Em meio a desgaste com a Nike, Corinthians abre negociações com a Adidas
Clube quer antecipar e romper contrato com a marca norte-americana antes do previsto

- Matéria
- Mais Notícias
Após mais de duas décadas, a parceria entre Nike e Corinthians pode chegar ao fim. O presidente do clube, Augusto Melo, negocia para rescindir o contrato com a marca antes do período previsto em contrato, que conta com renovação automática para 2029.
Relacionadas
➡️ Tudo sobre o Timão agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! Corinthians
Conforme noticiado pelo 'Uol' e confirmado pelo Lance!, o presidente do Corinthians negocia com a Adidas há algumas semanas, e o clima era de otimismo, de ambas as partes. Nos últimos dias, a Nike se posicionou firmemente exigindo o cumprimento do prazo do contrato e ameaça judicializar o imbróglio.
Augusto Melo conduz as negociações antes mesmo da chegada do novo diretor de marketing do Corinthians, Edgard Soares. Um dos motivos alegados para a mudança de fornecedora seriam os problemas de fornecimento de camisas para as lojas oficiais do Corinthians. A dificuldade da Nike de manter os estoques em dia gera críticas por parte da torcida e da própria equipe. Há menos de um mês o clube apresentou a nova coleção para a temporada 2025 assinada pela marca norte-americana, que faz homenagem ao Mundial de 2000.

Longevidade
A parceria entre Nike e Corinthians começou ainda em 2003, na gestão de Alberto Dualib. Ao longo de duas décadas, o vínculo foi renovado, a última vez em 2018, sob condução do ex-presidente Roberto de Andrade.
O contrato atual prevê uma renovação automática, cláusula criticada pela diretoria por dificultar negociações mais vantajosas. Além disso, a fornecedora norte-americana prevê a possibilidade de rescisão unilateral por parte dela, o que, segundo o Corinthians, pode gerar uma multa considerada abusiva. O clube argumenta que essas cláusulas de renovação automática estão fora dos padrões praticados no mercado.
No último contrato, o clube recebeu à época luvas de R$ 25 milhões, com gatilhos de premiação e aumento na participação percentual dos royalties que poderiam elevar as cifras para R$ 30 milhões. Até o momento, Adidas e Nike não responderam o contato da diretoria.
Tudo sobre
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias