Corinthians registra déficit e aumenta dívida bilionária; veja detalhes
Balancete foi divulgado nesta sexta-feira (10)

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O Corinthians divulgou, nesta sexta-feira (10), o balancete financeiro referente a julho. O documento aponta um déficit de R$ 103 milhões nos primeiros sete meses de 2025. Com isso, a dívida bruta do clube aumentou e chegou a R$ 2,7 bilhões.
Desse total, R$ 655 milhões correspondem ao financiamento com a Caixa Econômica Federal, relacionado à Neo Química Arena. No departamento de futebol, o Corinthians apresentou um resultado operacional negativo de R$ 37,4 milhões.
No clube social, o clube alvinegro apresentou um déficit de R$ 26,5 milhões, em valores que incluem despesas com pessoal, serviços de terceiros e custos gerais e administrativos. A previsão da diretoria é terminar o ano com um resultado negativo de R$ 83,3 milhões.
O resultado operacional do Corinthians, que desconsidera despesas financeiras, amortização e depreciação, registrou déficit de R$ 3 milhões. Já as despesas com juros somaram R$ 121 milhões.
Por outro lado, o departamento de futebol apresentou superávit de R$ 13 milhões no período.
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Reestruturação financeira
A diretoria do Corinthians trabalha nos bastidores para amenizar as dívidas. Na última semana, o presidente do clube, Osmar Stábile, criou um comitê de planejamento estratégico e reestruturação financeira para garantir sustentabilidade a longo prazo.
Vinculado à Presidência, o grupo ajudará a Diretoria Financeira a otimizar a gestão e identificar oportunidades para cortar gastos e gerar novas receitas, com embasamento técnico no mercado financeiro.
Revisão orçamentária
Em reunião realizada na noite de segunda-feira (6), no Teatro do Corinthians, no Parque São Jorge, o Conselho Deliberativo do clube aprovou por aclamação a revisão do orçamento referente ao ano de 2025. A proposta, elaborada pela atual diretoria, foi apresentada e recebeu aval dos conselheiros.
No primeiro semestre, ainda sob a gestão de Augusto Melo, o Corinthians registrou despesas líquidas de R$ 424,9 milhões, valor 29% acima dos R$ 329,3 milhões previstos no orçamento. O principal aumento ocorreu nos gastos com pessoal, que alcançaram R$ 298,6 milhões, cerca de 36% a mais do que os R$ 219,2 milhões projetados.
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