Tuma rebate críticas de conselheiros e cita baixa presença em debates no Corinthians
Presidente do Conselho Deliberativo falou sobre debates para reforma do estatuto

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A votação da reforma do estatuto do Corinthians, prevista para ocorrer na noite desta segunda-feira (25), foi adiada após resolução do Conselho Deliberativo. A decisão unânime foi motivada por pedido de membros do órgão, que defendem um debate mais amplo sobre os temas propostos no documento.
A organização de dez audiências públicas foi aprovada pelo colegiado. Nelas, todos os temas de mudanças para a reforma serão debatidos. A votação no Conselho Deliberativo está prevista para fevereiro do próximo ano, e a assembleia geral dos associados para março. A proposta para ampliação do debate foi apresentada pelos conselheiros Vinicius Cascone, Jorge Kalil, Paulo Pedro e Felipe Ezabella.
Interlocutores ouvidos pelo Lance! afirmam que Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, conseguiu atender a todos os grupos políticos do clube, evitou um desgaste interno e ajudou a instaurar um ambiente mais harmonioso. Apesar da demanda por debate, há consenso sobre a necessidade de promover mudanças na reforma do estatuto.
O dirigente adotou um tom otimista após a decisão, apesar da decepção pelo adiamento da votação. Entretanto, Tuma demonstrou insatisfação com as acusações de que houve pressa no andamento da reforma do estatuto
- Respeito as opiniões, mas discordo. Eu era um dos que mais reclamava sobre o estatuto. Uma coisa é não debater, outra coisa é não participar. Tivemos duas vezes a Comissão montada, propostas encaminhadas e as coisas foram desmarcadas. Há sete anos estamos debatendo. O último estatuto é de 2007. Óbvio que existem conselheiros novos, esses podem até falar. Mas essa reforma foi muito debatida - disse Tuma, após a decisão do colegiado.
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O presidente do Conselho Deliberativo sugeriu que os debates começassem ainda nesta terça-feira (25), mas ficou decidido que a primeira audiência será realizada a partir de 1º de dezembro. Tuma alega que não era viável que todas as audiências acontecessem em plenário e citou a baixa presença dos conselheiros.
- Se perguntar quantos conselheiros vieram nas audiências públicas, eu digo que foi meia dúzia. Não dá para debater todas as mudanças no plenário. Foi debatido exaustivamente, a Comissão fez um baita trabalho. Teve e vai ter mais debate. Respeito cada opinião, mas tenho liberdade de discordar. Presido o Conselho e sei tudo o que nós passamos, debatemos para caramba - finalizou o dirigente.

Novas datas da Reforma do Estatuto do Corinthians
Audiências públicas
- 01/12
- 04/12
- 08/12
- 16/12
- 21/01
- 23/01
- 26/01
- 29/01
- 02/02
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Votações
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