Conselho do Corinthians reprova contas de 2019, aprova as de 2020 e o orçamento de 2021

Votação do Conselho Deliberativo ocorreu na noite desta terça-feira e quase atravessou a madrugada de quarta-feira. Reunião foi feita de forma virtual e resolveu pendências

Parque São Jorge
Conselho Deliberativo se reuniu para votar contas de 2019 e 2020 e orçamento de 2021 (Foto: Corinthians/Divulgação)

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Depois de idas e vindas, adiamentos e remarcações, o Corinthians finalmente conseguiu reunir o Conselho Deliberativo para votar as contas pendentes do clube. Foram votados os balanços dos exercícios de 2019 e 2020, além do orçamento para o ano de 2021. Todo o processo foi feito virtualmente.

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A primeira peça de votação foi o balanço de 2019, cujo déficit foi corrigido de R$ 177 milhões para R$ 195,4 milhões, após dívidas não computadas na primeira versão do documento. Em pleito apertado, 132 conselheiros votaram pela reprovação das contas, enquanto 130 votaram pela aprovação.

Tanto a Camisa 12 quanto a Gaviões da Fiel, além de chapas de oposição, fizeram campanha pela reprovação dessas contas alegando que uma anuência a esses números poderia prejudicar a relação do clube com o Profut. O resultado apertado dá uma noção de quanto as ideias estava bem divididas.

Em seguida, foi a vez das contas de 2020 serem votadas pelos membros do Conselho Deliberativo. O balanço do ano passado fechou com um déficit de R$ 123,3 milhões, valor que teve enorme influência da pandemia de coronavírus, que limitou o faturamento do clube. Diferentemente das contas de 2019, os conselheiros aprovaram o balanço por 130 votos a favor e 124 votos contrários.

Por fim, em votação mais tranquila, foi aprovado o orçamento de 2021. Com elogios da oposição e da situação, o documento não encontrou muita rejeição e a aprovação veio com o placar de 205 votos a favor e 28 votos contrários.

Mais cedo, o clube divulgou o balancete do primeiro bimestre deste ano, em que houve um superávit de R$ 1 milhão, devido a alguns cortes de gastos no departamento de futebol. Além disso, a dívida acumulada teve uma pequena queda de R$ 6,6 milhões em relação ao fim do ano passado. O valor, de R$ 950 milhões, sem contar a Arena, ainda está próximo de R$ 1 bilhão e preocupa.

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