México e Polônia se enfrentam em meio a jejuns e questionamentos

Gerardo Martino, técnico do México, quer encerrar as críticas à sua equipe, da mesma forma que o atacante polonês Lewandowski espera dar fim ao seu jejum de gols em Mundiais

Robert Lewandowski - Polônia
Robert Lewandowski é a grande esperança de gols da Polônia na Copa (ANDREJ ISAKOVIC / AFP)

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México e Polônia estrearão nesta terça-feira, na Copa, no Estádio 974, o primeiro desmontável do mundo, feito de contêineres, a mesma quantidade indicada no nome da instalação. Ao término da Copa do Mundo no Qatar, a arena será desfeita e ganhará uma nova localização. É tudo temporário, assim como Gerardo Martino, técnico do México, quer que sejam as críticas à sua equipe, e da mesma forma que o atacante polonês Robert Lewandowski espera ver seu jejum de gols no mundial.

A situação em torno do México é tensa, o que nem mesmo o próprio técnico escondeu em entrevista coletiva na véspera da partida. Martino criticou a imprensa por semear dúvidas sobre a sua equipe, inclusive nos bons momentos de sua liderança.

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Tata Martino é o técnico do México com a segunda maior taxa de vitórias (61,90%) atrás apenas de Juan Carlos Osorio (64,15%). No entanto, as derrotas no último ano deixaram a seleção com confiança em baixa.

O primeiro objetivo mexicano no Qatar é chegar às oitavas de final pela oitava vez consecutiva. E a grande meta é alcançar as quartas de final, o que igualaria o melhor desempenho do país no torneio, em 1970 e 1986, nas duas vezes que o México sediou a Copa do Mundo.

Com o goleiro Guillermo Ochoa e o meia Andrés Guardado prontos para a quinta Copa na carreira, o grande desafio do México é passar de fase sendo a segunda seleção com a maior média de idade (28,46 anos) desta edição, atrás apenas do Irã (28,92), sem Chicharito Hernández por decisão técnica e com Raúl Jiménez, que só jogou quatro jogos nesta temporada.

Por esta razão, e apesar das garantias de que Jiménez está "100%", espera que Henry Martin seja o centroavante titular na estreia, por estar em um ritmo mais competitivo.

Enquanto o México chega com mais dúvidas do que certezas, a Polônia espera dar fim a diversos tabus. A seleção europeia espera que Lewandowski, a grande esperança de gols da equipe, finalmente balance as redes em uma Copa do Mundo, o que nunca conseguiu fazer até então.

O atacante do Barcelona, recentemente suspenso por três partidas do Campeonato Espanhol por um gesto de "desrespeito" após ser expulso, chega ao Qatar com sede de vingança para sua provável última Copa do Mundo, já que terá 38 anos em 2026.

Outra marca que a Polônia busca deixar para trás são os 36 anos sem passar da fase de grupos, chegando a quatro edições disputadas desde então. A última vez que os poloneses avançaram no torneio foi em 1986, curiosamente, edição disputada na casa do adversário desta terça-feira.

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