Hierro analisa momento da Espanha e ressalta: ‘Espero que Luis Enrique continue depois da Copa’

Treinador esteve à frente da seleção no último Mundial, quando foi eliminado pela Rússia, nas oitavas de finais. Comandante avaliou a perspectiva da Fúria para uma nova Copa

Por isso mesmo o técnico Fernando Hierro tentou consolar seus jogadores
Hierro era o comandante da Espanha na Copa 2018, quando foi eliminada pela Rússia (Foto: JUAN MABROMATA / AFP)

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Cercada de expectativa, a Espanha irá disputar a Copa do Mundo do Qatar com um elenco repleto de jovens promissores. Em entrevista ao jornal local 'AS', Fernando Hierro, que foi o treinador da Fúria no último Mundial, reforçou que deseja que Luís Enrique siga à frente da seleção após a Copa. 

- Eu desejo. Eu adoraria. Fora porque eu gosto muito dele, porque fomos parceiros por muitos anos. Ele é um grande treinador. O que não sei é se ele vai se sentir mais no dia-a-dia de um clube, mas parece um grande treinador e gostaria que continuasse no comando - disse, antes de completar:

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- Temos uma seleção em transição geracional com uma liderança muito marcada de um treinador com personalidade e com ideias muito claras, que vai jogar igual contra todos os rivais. Veremos um time ousado, pressionando os adversários na frente, chegando com muitos jogadores de ataque... Por tudo isso, vejo a Espanha no grupo dos principais candidatos - completou.

Na última Copa, a Espanha decepcionou ao ser eliminada para as donas da casa, Rússia, nos pênaltis, no estádio Luzhniki, em Moscou. Ao ser questionado sobre ter se arrependido de assumir a seleção na época, Hierro rechaçou a ideia e destacou que faria tudo novamente. Vale lembrar que ele assumiu depois da demissão de Julen Lopetegui.

- É algo que nunca havia acontecido antes, mas com a frieza e a perspectiva que o passar dos anos dá, faria o mesmo novamente. Era uma situação complexa, mas eu não podia me dar ao luxo de não aceitar. Fui jogador da seleção nacional por 13 anos e cinco diretores esportivos. Pensei no futebol espanhol. O mais fácil teria sido dizer não, mas não me arrependo da decisão que tomei e, se acontecesse agora, agiria da mesma forma - explicou.

Por fim, o ex-zagueiro explicou o motivo de ter assumido o Chivas, de Guadalajara. O treinador teceu muitos elogios ao presidente da equipe mexicana, Amaury Vergara, de 35 anos, a quem ressalta ter "uma visão especial de futebol".
 
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- Basicamente pela paixão de seu presidente, Amaury Vergara, um jovem (35 anos) com uma visão especial do futebol. Esse foi o primeiro motivo e depois assumir o desafio de sair da minha zona de conforto e chegar a um novo país e uma nova cultura. Estou muito entusiasmado e nas primeiras três semanas já tenho uma ideia de como tudo funciona e da dimensão da prova de fundo que nos espera, porque este é um projeto de dois ou três anos embora, obviamente, não entregará nada a ninguém nessa estrada - concluiu. 

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