Na véspera da estreia na Copa, técnico do Equador defende Byron Castillo: ‘Vai ser nossa bandeira’

Gustavo Alfaro lamentou a ausência do jogador, que esteve envolvido em uma polêmica que, por pouco, quase custou a presença da seleção na Copa do Mundo do Qatar

Byron Castillo - Equador
Byron Castillo ficou de fora da Copa pelo Equador em virtude de uma lesão (Divulgação/FEF)

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Antes da estreia na Copa, o Equador passou por uma polêmica envolvendo o nome de Byron Castillo. O jogador foi o protagonista de uma polêmica que quase tirou a seleção do Mundial. A Federação foi multada e perdeu pontos para as Eliminatórias de 2026. No entanto, a ausência do atleta devido à lesão foi lamentada pelo técnico Gustavo Alfaro.

– Foi um golpe muito duro – disse o técnico Gustavo Alfaro, durante a coletiva prévia à estreia contra o Catar.

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- Se tivessem visto a dor de Byron e a dor do plantel, e se tivessem visto o amor do plantel por Byron. Hoje, Byron, para nós é uma bandeira. E é um motivo mais, porque amanhã Byron vai sair no campo com a gente - completou

O Chile acusou o Equador de ter utilizado o lateral de forma irregular em oito partidas das Eliminatórias Sul-Americanas. Com isso, a acusação alegou que Castillo nasceu na Colômbia em 1995 e não no Equador em 1998.

Sendo assim, o TAS considerou que a Federação Equatoriana utilizou documentos falsos na hora de inscrever o atleta. Foi, então aplicada a punição de menos três pontos à seleção.

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– Sou treinador, não advogado. Falei com advogados e tenho minha opinião formada nesse aspecto. Sou muito respeitoso e acho que Byron deveria estar aqui. Acho que ainda falta esclarecer as razões desses três pontos perdidos na eliminatória – afirmou.

- Byron teve dois julgamentos. Uma sentença, uma confirmação de sentença. Nesse período, não o chamamos. Com duas sentenças que definiram sua origem, aí se terminou a discussão. Da mesma maneira que vocês, estou esperando respeitosamente a decisão do TAS - completou.

Ao ser questionado sobre as críticas ao Qatar, o treinador, que teve a companhia de Moisés Caicedo, do Brighton, fez duras críticas e foi aplaudido durante a entrevista.

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– Não o coloque em problemas! Estamos a favor de todos os direitos humanos. Em todo o mundo. E à igualdade. Brigamos por isso. Eles são jogadores de futebol. Eles têm seus talentos, têm seus sonhos, suas ambições, e merecem ser respeitados por isso – declarou o técnico.

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