Recomendado por Cuca, Valentim vai colher os frutos do primeiro título

Aos 43 anos, técnico do Botafogo, que tem pouco mais de um ano de carreira, agora terá mais tranquilidade para, elevado um patamar, o restante da temporada

Imagens de Alberto Valentim contra o Vasco
(Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)

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A primeira opção era o Cuca. Ele não pôde - ou não quis -, mas indicou o pupilo dos tempos de Palmeiras. Foi o suficiente para o Botafogo querer contratar o técnico Alberto Valentim. Assim foi feito e o treinador substituiu Felipe Conceição, que durou apenas sete partidas no clube.

De cara, Valentim mexeu em quase meio time. Trocou laterais, alterou um ou outro integrante do meio-campo e do ataque e a equipe pareceu ter dado liga. Pareceu, a princípio. A fase defesa passou a ser questionada, especialmente após o 3 a 0 para o Fluminense.

Contra o Flamengo, na semifinal do Carioca, mudou pontualmente o posicionamento dos meio-campistas e o Alvinegro teve sua melhor atuação no ano, também com o retorno do pedido Joel Carli. Depois, uma dura derrota, contra o Vasco, por 3 a 2, pela primeira partida da final do Estadual, com um gol levado nos acréscimos. 

Já o último domingo, a redenção. O primeiro título como treinador se deu após cobranças de pênaltis, que só vieram com um gol justamente de Carli, aos 49 minutos da segunda etapa. A festa do professor ficou completa.

Ao todo, foram 11 partidas sob o comando do Glorioso, todas pelo Carioca, com seis vitórias, um empate e quatro derrotas - aproveitamento de 54,5%. Se os números não saltam aos olhos, o importante é que a taça está em General Severiano, algo pouco provável no período em que caiu para o Flamengo na Taça Rio e foi eliminado para a Aparecidense da Copa do Brasil, isso recente. O cenário mudou, e Alberto tem méritos de sobra em sua inédita conquista. 

Por falar em conquista, Valentim, que tem pouco mais de um ano como treinador (efetivo), já havia admitido a importância de ser campeão para consolidar o seu nome no cenário nacional, sobretudo às vésperas dos ainda mais competitivos Brasileiro e Copa Sul-Americana.

- Vai ser muito importante ser campeão para mim, principalmente por se tratar de nossa cultura. Aqui no Brasil, existe trabalhos de curto e médio prazos, apenas. Você pode até ter um bom desempenho, mas se não tiver título, vitórias, não tem jeito... O treinador vive de resultados. Posso dizer que as coisas vão facilitar muito caso o título venha - havia dito o treinador ex-Red Bull Brasil e Palmeiras, em entrevista coletiva na última sexta-feira.

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