Rafael Carioca, do Tigres, diz que ficaria ‘balançado’ com o Botafogo: ‘Como vou falar que não dá?’

Meio-campista, atualmente no futebol mexicano, assume ser torcedor do Botafogo e afirma que seria 'impossível' recusar um bom projeto apresentado pelo clube

Rafael Carioca
Rafael Carioca em ação pelo Tigres-MEX (Foto: Divulgação/Assessoria do jogador)

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Após a chegada de Rafael no Botafogo, marcada por recusar propostas maiores para poder jogar no clube de coração, um jogador afirmou que pode seguir o mesmo caminho no futuro. Rafael Carioca, do Tigres-MEX, assumiu ser torcedor do Alvinegro e que fecharia com o clube caso recebesse um projeto concreto.

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– Tudo é o projeto, jogador quer se sentir seguro. Tenho contrato aqui de dois anos, se chegar o Botafogo e apresentar um projeto legal, uma proposta legal, eu sendo botafoguense, como vou falar que não dá? É impossível. É uma coisa que balança. Somos botafoguenses, é outra parada. Sempre joguei contra o Botafogo. Imagina levar meu filho no estádio… Tem coisas que o dinheiro não compra - afirmou o volante, em entrevista ao "Canal do TF".

Rafael Carioca é titular da equipe mexicana e tem contrato até 2023, mas que, caso aparecesse a oportunidade, poderia tentar o fim do vínculo de forma precoce. No futebol brasileiro, o jogador de 32 anos atuou por Grêmio, Vasco e Atlético-MG.

– Não sei se seria fácil ou complicado, tentar a gente iria tentar, né? Não custa nada. Minha relação com a diretoria do Tigres é muito aberta, sempre me trataram com muito respeito e profissionalismo - completou o brasileiro.

O jogador se declarou ao clube de General Severiano: afirmou que sentia arrepios quando ia jogar contra o Alvinegro no Estádio Nilton Santos e que tenta levar os filhos para o mesmo caminho.

– Quando eu jogava em alguns clubes no Brasil, quando ia jogar contra o Botafogo, entrava no Engenhão, quando chegava nos vestiários e via vários escudos. Quando entra no campo, perfilados, eu virava para os caras e falava: “Irmão, olha como eu estou, todo arrepiado. Só de entrar aqui eu fico maluco”. Eles falavam que eu era doido. Eu cresci sendo Botafogo, meu pai não sei em que ano jogou no Botafogo, meus filhos têm uniforme, um monte de coisa. Eu falo para eles: “Vocês nunca vão entender o que é ser botafoguense.” Só de falar eu fico todo arrepiado - contou.

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