Davide Ancelotti sobre empate com ‘o Vitória: ‘Não tivemos sorte’
Treinador também comentou sobre a saída de Gregore para o Al-Rayyan, do Catar

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Após o empate sem gols entre Botafogo e Vitória, neste domingo (14), no Estádio Nilton Santos, o técnico Davide Ancelotti concedeu entrevista coletiva e analisou a atuação do Glorioso, que dominou a partida, finalizou 23 vezes e acertou a trave em duas oportunidades — mas parou na grande atuação do goleiro Lucas Arcanjo.
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Para Ancelotti, o Botafogo apresentou um bom desempenho, especialmente no primeiro tempo, mas pecou nas finalizações e foi prejudicado pela falta de sorte:
— Gostei do primeiro tempo. Acredito que começamos o jogo com ritmo, queríamos fazer isso: meter a bola na área, ganhar a segunda bola, evitar as transições do adversário. Fizemos isso. No segundo tempo começamos bem também e depois perdemos um pouco o ritmo. Mas estou feliz com a atuação. Não tivemos sorte, temos que seguir. Esse é o caminho — afirmou o treinador.
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Sobre as chances criadas e a frustração pelo resultado, ele foi direto:
— Foi um pouco de tudo. No futebol, você precisa marcar para vencer. Não foi suficiente hoje. Fizemos o bastante para ganhar, mas nem sempre acontece. É frustrante, claro, porque queremos sempre os três pontos. Mas amanhã é outro dia.
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Despedida de Gregore e escolha por Allan
Outro tema abordado na coletiva foi a possível despedida de Gregore, negociado com o Al-Rayyan, do Catar. O volante começou no banco e entrou no segundo tempo:
— Queríamos nos despedir dele com uma vitória. É muito querido por todos. Escolhi o Allan porque o Gregore teve dias pouco movimentados. O Allan tem características similares e já havia feito a função que pedi. Acreditava que seria o jogador mais adequado taticamente para esse jogo.
Arthur Cabral e o encaixe ofensivo
Ancelotti também explicou a estratégia envolvendo Arthur Cabral, que foi bastante acionado, inclusive acertando a trave em uma cabeçada perigosa:
— Tivemos a intenção de jogar para ele. Sabíamos que seria um jogo com muitas ações no último terço. Arthur é importante, mas os companheiros ainda estão se adaptando ao seu estilo, que é diferente do Igor Jesus. Ele sabe sair da área, protege bem a bola. Temos que aproveitar isso e também criar mais espaços para ele.

Opiniões de Carlo Ancelotti
Ao ser perguntado se ouviria o que o pai, Carlo Ancelotti, teria a dizer após as partidas, Davide afirmou que considera muito as impressões do treinador da Seleção Brasileira:
– Meu pai é a primeira pessoa para quem vou ligar depois do jogo, porque a opinião dele é muito importante, como pai e como profissional também – respondeu.
Sintético como vantagem no Nilton Santos
Ancelotti também comentou sobre o gramado sintético do Nilton Santos e sua influência no estilo de jogo do time:
— O sintético dá ritmo e velocidade. Queremos jogar rápido. A ideia era marcar cedo. Temos jogadores técnicos, que sabem jogar por dentro e por fora, então o campo tem que ser uma vantagem para nós.
Possibilidade de reforçar o elenco
Encerrando a coletiva, Davide falou sobre a possibilidade de novos nomes chegarem:
— Todos os treinadores ficam felizes com reforços, não vou mentir. Se vierem, ótimo. Mas estou satisfeito com o elenco atual, é grande, equilibrado, e me dá opções.
Ao ser perguntado sobre a possibilidade de Gonçalo Borges reforçar o Botafogo, o treinador evitou comentar a situação:
— Não é um jogador do Botafogo. Então sinto muito porque não posso falar dele. Gosto de falar de jogadores do Botafogo. Acredito que o mercado falta muito ainda para fechar.
Mesmo com o empate, o tom do treinador foi de confiança na evolução da equipe, que vive processo de reformulação e busca manter o alto nível das últimas temporadas.
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