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Demissão de técnico do Maringá faz Ceni alcançar marca ‘histórica’ no Bahia

Treinador se tornou o segundo mais longevo do país e mostra consistência do trabalho no clube

Rogério Ceni comemora vitória no Ba-Vi Foto: Rafael Rodrigues / EC Bahia
imagem cameraCeni se tornou o segundo técnico mais longevo do Brasil após demissão do treinador do Maringá. Foto: Rafael Rodrigues / EC Bahia
Dia 02/08/2025
11:46

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O Bahia entra em campo na tarde deste sábado diante do Sport, pela 18ª rodada do Brasileirão, e Rogério Ceni comanda a equipe em uma partida que representa uma marca importante para o treinador e para o clube. Esse será o primeiro jogo do comandante tricolor com o status de segundo técnico mais longevo do Brasil à frente de uma equipe. A demissão Jorge Castilho do Maringá fez o ex-goleiro subir nesse ranking.

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Na quinta-feira, o Maringá, clube do Paraná, anunciou a demissão do treinador que estava à frente da equipe desde abril de 2021, o que o colocava atrás apenas de Abel Ferreira, que comanda o Palmeiras desde a reta final de 2020. Agora, é Ceni que ocupa a vaga atrás do português. Para além da relevância nacional do fato, é também uma marca importante na história do próprio Esquadrão.

Rogério Ceni é, com sobra, o treinador mais longevo do Bahia no século XXI, com 690 dias no cargo até esse 2 de agosto de 2025. O recorde de treinador há mais tempo no clube neste século já havia sido batido quando ultrapassou os 519 dias de Roger Machado, que ficou entre abril de 2019 e setembro de 2020. Mas o cenário atual reforça ainda mais a estabilidade do ex-goleiro à frente do tricolor.

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A permanência de Ceni por quase dois anos é um lembrete quase diário do trabalho de longo prazo pensado e elaborado pelo Grupo City (CFG) à frente da equipe. Agora, isso reflete em cenário nacional ao mostrar que o Bahia tem sido mais estável que muitas outras equipes de relevância no país e que viveram trocas constantes de técnico, mesmo com sucesso esportivo.

Flamengo, Botafogo, Cruzeiro e Atlético Mineiro são alguns exemplos de times que nos últimos dois anos venceram títulos ou disputaram decisões importantes e, mesmo assim, os técnicos não se mantiveram nos cargos e os clubes foram obrigados a trocar o comando. As mudanças ocorreram por diversos motivos, mas não deixa de reforçar a estabilidade do trabalho de Ceni até então.

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Há, ainda, exemplos de equipes que viveram auges com seus comandantes, mas amargaram uma má fase na sequência, o que culminou em demissões. Casos de Fluminense e Fortaleza.

Rogério Ceni após Palmeiras x Bahia Foto: Rafael Rodrigues / EC Bahia
Ceni está há quase dois anos à frente do Bahia. (Foto: Rafael Rodrigues / EC Bahia)

Desempenho de Rogério Ceni no Bahia

Nesses quase dois anos à frente do Bahia, Rogério Ceni acumula 131 jogos, 69 vitórias, 24 empates e 37 derrotas, o que dá um aproveitamento de 59,2% pelo tricolor. Nesse período, conquistou o Campeonato Baiano de 2025, uma vaga na Libertadores que marcou o retorno do Esquadrão à competição após três décadas e a melhor posição no Brasileirão e pontos corridos.

Neste ano, ainda briga pela Copa do Brasil, pela manutenção do Bahia no G4 do Campeonato Brasileiro e um título de Copa do Nordeste, já que o tricolor está na semifinal e enfrenta o Ceará no mata-mata.

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