Em dia agitado, Atlético-MG volta a falar do seu estádio

Segundo presidente do clube, faltam apenas detalhes para que sonho do estádio atleticano saia do papel

Arena MRV ainda tem pendências com órgãos municipais e estaduais
A obra ainda não foi iniciada por falta de liberações de licenças ambientais- Reprodução/Atlético-MG

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O dia tenso no Atlético-MG , com explicações sobre atrasos de salários, situação do time e ainda apresentando um novo diretor de futebol, também trouxe à tona um velho assunto, sempre utilizado em tempos de crise: o Estádio do Galo.

Segundo o presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Camara, disse que o torcedor alvinegro terá um motivo para sorrir, pois o sonho do estádio do clube está mais próximo e a construção da Arena MRV deverá começar nos próximos meses.

Faltam questões burocráticas para serem resolvidas, como a liberação de licenças. Porém, de acordo com o dirigente, esses processo estão avançados.

- Nós estamos tendo alguns entraves burocráticos para iniciar as obras no estádio, mas hoje mesmo tive uma boa notícia de que demos um passo muito importante para vencer mais um obstáculo. Existem mais alguns obstáculos, mas quero crer que está se aproximando a hora que vamos ter tudo resolvido e o alvará para iniciar as obras do nosso estádio, disse.

A previsão de entrega do estádio é em 2020, mas com os entraves, a obra pode demorar um pouco mais, pois o clube teve de fazer também uns ajustes com credores para deixar o clube livre no seguimento da obra.

- Para não correr risco do fluxo de caixa do nosso estádio, eu tive que fazer alguns acordos de ações que tramitavam há muitos anos aqui no Atlético-MG. Foi o caso da WRV, que era a maior ação que nós tínhamos e que estava num patamar de quase 88 milhões de reais e eu fiz um acordo para 45, sendo parcelado, mas isso pesa no orçamento. Fiz outros acordos relativos a jogadores, como Roger Bernardo e Felipe Santana. Para fazer o acordo a gente teve que pagar e continua pagando. Eu tenho trabalhado muito para montar um time e, ao mesmo tempo, não criar problema para a viabilização do estádio, explicou.

Longe do Mineirão

Outra explicação do presidente do Atlético-MG, foi em relação ao distanciamento do clube nos jogos no Mineirão. O Galo não mandou nenhuma partida no estádio, nem em duelos grandes da temporada, exceção do clássico contra o Cruzeiro, mas na condição de visitante.

- Quando você vem jogar contra o Atlético-MG no Mineirão, é diferente de jogar no Independência. Já ouvi isso da boca de muitas pessoas. Um dos motivos de jogarmos no Independência é que a gente acredita que ele funciona como uma panela de pressão para melhorar o desempenho. Tem também um outro aspecto que tem que ser analisado, que é o financeira. Dependendo do jogo, o jogo no Mineirão traz prejuízo para o clube. O nosso adversário está tendo sérios problemas com o Mineirão, porque foram muitos jogos que geraram prejuízo e houve até uma demanda judicial. Estamos em um momento de transição do nosso novo estádio, que vai ser um misto de Mineirão com Independência. Estou pensando sobre isso. Acho que a gente tem que nesse final de ano usar o fator Independência para ganhar os jogos lá. Eu acredito nessa mística. Pro ano que vem vamos ver como vai fluir. Isso depende do desempenho dos times no Campeonato , finalizou.

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