Nem Eurico, nem Dinamite: Vasco cai pela terceira vez em oito anos

Presidente do Vasco tinha garantido a permanência do Gigante na Série A

Eurico Miranda (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)
Eurico Miranda é rebaixado com o Vasco da Gama pela primeira vez  (Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)

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Um dos maiores lemas da campanha do presidente Eurico Miranda, no ano passado, esvaiu-se neste fim de semana. O Vasco está rebaixado para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro com Eurico na presidência, algo que o mandatário havia garantido, por diversas vezes, que com ele no poder jamais aconteceria. Mas o argumento oficialmente caiu. Junto com ele, o Cruz-Maltino, que acumula o terceiro rebaixamento em um espaço de oito anos.

Em 2008, o Vasco caiu com Roberto Dinamite na presidência, mas como teve eleição no meio do ano, Eurico chegou a presidir a equipe no início daquele Brasileirão. Já em 2013, ano sem eleição, foi Dinamite quem esteve no poder do início ao fim. O mesmo aconteceu neste ano, o primeiro do mandato de Eurico que vai até o fim de 2017. Dois presidentes, três rebaixamentos e um só prejudicado no meio de tudo isso: a instituição Vasco da Gama.

Ao longo do ano, Eurico garantiu por diversas vezes que com ele na presidência o Vasco não seria rebaixado. Chegou a repreender o atacante Dagoberto no início do Brasileirão, quando falou que a realidade do Cruz-Maltino não era brigar na parte de cima da tabela. Em dado momento, prometeu viajar para a distante Sibéria em caso de queda. O problema é que o Vasco fez uma campanha péssima nas primeiras 23 rodadas - 13 pontos - e a reação a partir da 24ª, com o técnico Jorginho, não foi necessária para manter a equipe na Primeira Divisão.

Agora, o Cruz-Maltino tem mais uma temporada complicada pela frente. Por ser o terceiro rebaixamento em um espaço de tempo tão curto, o clube terá que se desdobrar para atrair a torcida nos jogos da Série B. O elenco provavelmente passará por uma mudança grande e o orçamento deve ficar reduzido. Resumindo: ser rebaixado sempre já é péssimo, e disputar três vezes a Série B em um intervalo de oito anos é ainda pior. Além de ser inédito para clubes grandes.

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