Santos sofre com crise financeira e contratações ‘tops’ viram coadjuvantes


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Desde o começo do ano o torcedor do Santos tinha motivos para ficar otimista, não só pelo futebol apresentado no Campeonato Paulista, mas sim pela postura da diretoria em relação às contratações que poderiam ser feitas.

Em abril, o gerente de futebol, Zinho, afirmou que o Peixe não contrataria promessas, e que o clube traria apenas reforços top.

– Para contratar, tem que ser jogador top. Para trazer promessas, já tenho muitas aqui. É minha opinião... Para trazer jogador e tirar espaço de jovens, não é momento. Momento é para trazer top, só que para isso é preciso ter dinheiro - disse o ex-jogador.

No entanto, as únicas contratações do Santos até o momento, foram o volante Souza, que estava no Cruzeiro, e o lateral-direito Victor Ferraz, do Coritiba. O primeiro não era titular na Raposa, já o segundo era o dono da posição no Coxa, e vem para ser reserva de Cicinho, já que Bruno Peres foi para o Torino (ITA).

Em recente entrevista ao LANCENet!, o superintendente de esportes, André Zanotta, afirmou que a dificuldade esbarra na questão financeira, e fez comparações com outras equipes do Campeonato Brasileiro.

– Independentemente de quem seja, todos os clubes tem dificuldades financeiras, estamos aberto a falar com investidores – disse.

Neste ano, o Peixe não tirou dinheiro do próprio “bolso” para pagar pelas contratações. No caso de Leandro Damião e Lucas Lima, o fundo de investimentos Doyen Sports deu aporte financeiro. Rildo, Bruno Uvini e Souza vieram por empréstimos. Renato e Victor Ferraz saíram de seus clubes e vieram sem custos.

Foram consultados Marlone, Fernandinho, Vargas, entre outros, mas a maioria não passou de um interesse pela alta pedida. A diretoria continua buscando outros nomes.

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