Diretor do Grupo Petrópolis analisa acordo entre TNT e UFC no Brasil

Douglas Costa (FOTO: Divulgação)
Douglas Costa (FOTO: Divulgação)

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Há 12 anos no Grupo Petrópolis, Douglas Costa sabe bem o que quer. Ligado nas tendências do mercado sem esquecer do teor das marcas que gerencia, o executivo deu um grande passo com a TNT no último mês. Após breves parcerias, a marca de energético conseguiu a atenção do UFC e se tornou a patrocinadora oficial do evento no Brasil. 

Em entrevista ao LANCE!Net, Douglas detalhou a relação da TNT com a maior organização de MMA do mundo e explicou como a força da marca no país ajudou o esporte, garantindo assim o aumento do elo entre as partes.

- A gente iniciou isso no ano de 2013. Era um apoio, ainda tinham algumas restrições que o UFC nos colocou... Por exemplo: o UFC mundial era patrocinado por um energético americano, de fora... Mas depois de um tempo, efetivamente para esse ano, eles, entendendo o sucesso e o apoio que a gente deu para o UFC na divulgação do esporte aqui no Brasil - e da própria marca TNT junto ao UFC -, para esse ano de 2014 nós conseguimos conversar e ampliar esse patrocínio. Eles nos cederam o direito de ser o energético oficial do UFC no Brasil - afirmou o executivo de 42 anos.

Além do patrocínio oficial do Ultimate no país, a TNT apoia três astros nacionais do esporte. José Aldo, Junior Cigano e Renan Barão são representantes da marca dentro do UFC. Ao ser perguntado sobre os motivos que levaram o grupo a investir nestes atletas, Douglas revelou que todos se encaixam na "estratégia" da empresa.

- A gente fez uma análise do perfil desses atletas, que são obviamente de alto desempenho e alto potencial. Então, através da amizade que já tinhamos com o Dedé (Pederneiras, empresário e líder da Nova União), isso acabou chegando até eles. Conversando, conseguimos ter uma equação bem solucionada de valor de patrocínio "versus" o que a gente pretendia de retorno de marca e visibilidade. Entendemos que esses três atletas couberam muito bem da nossa estratégia. Claro que também fomos procurados também por outros lutadores, mas não conseguimos avançar nas negociações até por questões de valores e filosofia de trabalho - ponderou.

O diretor do Grupo Petrópolis ainda analisou a entrada da empresa no meio do MMA. Reconhecida por ser uma marca de expressão no ramo de esportes radicais, Douglas Costa avaliou que o público de lutas é semelhante ao de outras modalidades.

- A gente de uma forma quase que informal dava um apoio aos atletas. Depois, obviamente dentro da evolução da estratégia que a gente tinha para a marca, a ideia era trabalhar em esportes radicais, trabalhar em esportes que tenham afinidade com o público jovem e consumidor de energético. Por isso decidimos partir com força na questão do UFC - concluiu.

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