Xodó da torcida, Calleri tem outros ‘9’ como exemplos para brilhar no SP

Atacante vira sinônimo de gol e pode se inspirar em outros grandes centroavantes que ficaram seis meses e escreveram história. Na quinta, hora de evitar 'primeira despedida'

Audax x São Paulo
Calleri comemora gol contra o Audax (Foto: Ale Cabral/Lancepress!)

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Principal artilheiro do time e autor do gol de honra na goleada de 4 a 1 para o Osasco Audax, o atacante Jonathan Calleri corre a passos largos para deixar sua marca no coração do torcedor são-paulino. E o jogo contra o The Strongest (BOL), na próxima quinta-feira, pode ser crucial para determinar como o argentino será lembrado.

O São Paulo ainda tem esperança de que pode estender o contrato do atacante, mas o que há de certo até o momento é que ele só joga após 30 de junho, data do fim do vínculo, caso o time chegue à final da Libertadores. Até por isso, é compreensível que Calleri tenha falado em dar a vida para voltar com a vaga de La Paz.

– Pode ser uma das minhas últimas partidas aqui, então quero jogar a vida. A equipe vai estar bem fisicamente e daremos tudo na Libertadores, que é o torneio principal – afirmou, após a queda no Paulista.

Caso o São Paulo seja eliminado na quinta e não consiga renovar o vínculo do atacante, ele terá mais 12 jogos possíveis, todos pelo Campeonato Brasileiro. Neste caso, tem dois exemplos antagônicos na história do clube para se inspirar.

Em 2006, Ricardo Oliveira fechou para jogar apenas o primeiro semestre, foi fundamental até a final da Libertadores, perdida para o Internacional, mas também ajudou no início do Brasileiro. Fez cinco gols em sete jogos. O time foi campeão.

Já em 2008, Adriano seguiu o exemplo de Ricardo, se recuperou no clube e fechou para jogar seis meses. No entanto, o centroavante não jogou o Brasileiro. Foi poupado no inicio e, assim que o time foi eliminado nas quartas de final da Libertadores, pelo Fluminense, pediu rescisão de contratado. A diretoria atendeu. O São Paulo também foi campeão.

Calleri tem ainda um exemplo ainda mais inspirador, quase um sonho: Luizão. Em 2005, o centroavante jogou seis meses e conquistou a Libertadores fazendo gol na final. É lembrado até hoje no Morumbi.

Agora, o argentino tem a chance de escrever sua própria história. A começar pela batalha em La Paz.

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