Depois de prometer balada por vitória em clássico, organizada do São Paulo sinaliza ‘cobrança pesada a quem entrar com perna frouxa’
'Amanhã é guerra', posta Independente, que exige o fim do tabu do Tricolor não vencer Corinthians em Itaquera
Amor e ódio. Essa parece ser a cabeça da Independente, principal torcida organizada do São Paulo, que às vésperas do clássico contra o Corinthians, neste domingo (14), em Itaquera, pelo Campeonato Brasileiro. Mudou o tom em relação ao elenco. Isso porque após o empate com o Fortaleza, na quinta-feira (11), Henrique Gomes, o Baby, presidente da agremiação, havia postando vídeo prometendo bancar balada aos jogadores caso derrubassem o tabu de nunca ter vencido o rival em seu estádio, inaugurado em 2014. Em seu perfil oficial, contudo, a promessa é 'cobrar pesado quem entrar em campo com a perna frouxa.'
- Se quebrar o tabu a balada é por nossa conta? Da hora! O compromisso está firmado, mas não por uma balada paga, mas sim por respeito as nossas tradições e nossas raízes. Queremos ver o time em campo como se fosse uma final de campeonato, com postura de guerreiros e vencedores, e não apenas mais um jogo qualquer - escreveu a Independente em postagem na noite de sábado (13) (veja na íntegra abaixo).
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- Balada por nossa conta é um pólo (sic), o outro é cobrança PESADA pra quem entrar com a perna frouxa. O papo é reto pro time: Chega de time sem vibração, sem raça e sem postura de vencedor. Não aceitaremos perder a bola e ficar parado, não aceitaremos fugir de divididas. Amanhã é GUERRA - completou a agremiação.
- Joguem por nós que estaremos sempre com vocês. Corram e deixem a vida dentro de campo, como deixariam os 20 milhões de torcedores espalhados pelo Brasil e pelo mudo Respeitem a camisa, respeitem a nossa tradição.
Para ilustrar a 'carta' aos atletas, a organizada usa um vídeo com os melhores momentos da final do Campeonato Paulista de 1998, vencido pelo Tricolor sobre o rival com atuação magistral de Raí, que retornou ao clube e fez a reestreia justamente naquela partida.
Além disso, o texto faz menção a jogadores considerados pelas arquibancadas como exemplos de raça, como Lugano, Luís Fabiano e Serginho Chulapa. Fora que menciona atletas que tinham vida noturna agitada mas que, segundo a facção, possuíam comprometimento com o clube.
- E um salve ao Souza, Fabão, Aloísio chulapa e demais jogadores que curtiram a vida adoidado, mas representavam dentro de campo.
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