Alexandre Gallo repudia demissão e lamenta deixar o comando da Ponte

Treinador soltou nota em seu site oficial criticando a decisão do clube e revelou que já estava participando do planejamento para o segundo semestre da temporada

Alexandre Gallo
Alexandre Gallo foi demitido pela Ponte Preta, que já anunciou novo técnico (Foto: Ponte Press/Fábio Leone)

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Quase um dia após receber a notícia que seria demitido do comando técnico da Ponte Preta, Alexandre Gallo se pronunciou sobre o assunto e deixou claro que não ficou nem um pouco satisfeito com a decisão tomada pela Macaca.

Segundo Gallo, em nenhum outro momento de sua carreira sentiu-se à vontade para não concordar com uma demissão e aproveitou para criticar a relação entre clubes e treinadores:

- Pela primeira vez, em 12 anos de carreira como treinador profissional de futebol, sinto-me no direito de repudiar uma saída precoce de uma equipe. Não me indignar após uma decisão como essa seria concordar com a maneira como clubes e treinadores podem se relacionar no momento da contratação e da saída do profissional - declarou ao seu site oficial.

O treinador elogiou a estrutrura e agradeceu aos profissionais do clube que participaram dessa sua passagem pela Macaca, na qual declarou ter gostado muito de trabalhar:

- Estava adorando trabalhar pela Ponte. O time oferece boas condições de trabalho e tem uma torcida extremamente apaixonada pelo clube. As dificuldades encontradas na chegada serviram de combustível para meu trabalho - disse.

Além de sentir gosto amargo não ter conquistado uma vaga para as quartas de final do Paulistão, Gallo lamentou não poder seguir com o planejamento que ajudou a montar:

- Participei de todo o planejamento para o 2º semestre. A Ponte já contratou reforços importantes que foram definidos em comum acordo com a direção para o Brasileirão. Uma pena não seguir esse trabalho.

O ex-técnico da Seleção Olímpica, encerrou seu pronunciamento citando uma frase de colega que diagnosticou a demissão como prejudicial a todos os treinadores:

- Deixo a Ponte, com um sentimento descrito em uma frase de um treinador amigo, morador de Campinas, que me ligou se solidarizando comigo pela decisão da direção: “Gallo, essa não é uma derrota sua, é uma derrota de toda nossa classe de treinadores profissionais do Brasil, o país do futebol” - finalizou.

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