Nobre defende árbitros e pede fim do ‘papinho’ sobre clubes beneficiados


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Quatro dias depois de o Palmeiras emitir uma nota oficial dizendo repudiar "a pressão que alguns adversários pretendem exercer sobre a arbitragem", o presidente Paulo Nobre reforçou sua defesa aos juízes. Nesta sexta-feira, após dar palestra sobre gestão na Feira do Estudante, no Expo Center Norte, o dirigente pediu o fim dos comentários sobre a possibilidade de os recentes erros no Campeonato Brasileiro terem sido cometidos de forma proposital. O rival Corinthians, que assumiu a liderança, foi um dos maiores beneficiados por erros de juízes e auxiliares nas últimas rodadas.

- Sentimos que o posicionamento de alguns clubes era simplesmente para colocar pressão na arbitragem e temos que lembrar que árbitro e bandeirinha são seres humanos, eles erram mesmo. Erram contra o Palmeiras, erram a favor do Palmeiras. Erram contra e a favor de todos os clubes, não adianta fazer uma pressão num momento difícil, que é o segundo turno, para nos jogos do Palmeiras ficarem colocando mais pressão. Simplesmente o que eu quis dizer (na nota oficial) foi: erros acontecem contra todo mundo. Não é desonestidade do árbitro, acontece dos dois lados. Tem que parar com esse papinho de "só erram contra x". Faz parte, e o Palmeiras passa pelos mesmos que os outros clubes - disse.

Na própria nota oficial, o Palmeiras cita dois supostos equívocos da arbitragem na vitória por 4 a 2 sobre o Flamengo, domingo passado: uma "falta clara" de Ederson no segundo gol rubro-negro e uma "evidente mão na bola" de Samir dentro da área. O duelo foi marcado justamente por reclamação do adversário, que queria a marcação de pênaltis em lances de Andrei Girotto com Pará e Fernando Prass com Guerrero.

O Atlético-MG, que receberá o Palmeiras no domingo, também sentiu-se prejudicado na rodada passada. Na jogada que decretou a vitória da Chapecoense, por 2 a 1, o lateral-direito Apodi carregou a bola com o braço e o árbitro Marcos André Gomes da Penha não apitou falta. O volante Rafael Carioca chegou a falar em "furto". A diretoria do clube mineiro também manifestou publicamente a irritação. Nobre é contra o "auê":

- Desde o começo do ano, se o Palmeiras entende que foi prejudicado durante tal partida, envia uma carta à CBF. Não adianta ficar fazendo auê na mídia. É muito mais saudável apontar os erros para que eles sofram reciclagem, tenham orientação. Não adianta fazer algazarra. Simplesmente apontar os erros - completou o presidente.

Quatro dias depois de o Palmeiras emitir uma nota oficial dizendo repudiar "a pressão que alguns adversários pretendem exercer sobre a arbitragem", o presidente Paulo Nobre reforçou sua defesa aos juízes. Nesta sexta-feira, após dar palestra sobre gestão na Feira do Estudante, no Expo Center Norte, o dirigente pediu o fim dos comentários sobre a possibilidade de os recentes erros no Campeonato Brasileiro terem sido cometidos de forma proposital. O rival Corinthians, que assumiu a liderança, foi um dos maiores beneficiados por erros de juízes e auxiliares nas últimas rodadas.

- Sentimos que o posicionamento de alguns clubes era simplesmente para colocar pressão na arbitragem e temos que lembrar que árbitro e bandeirinha são seres humanos, eles erram mesmo. Erram contra o Palmeiras, erram a favor do Palmeiras. Erram contra e a favor de todos os clubes, não adianta fazer uma pressão num momento difícil, que é o segundo turno, para nos jogos do Palmeiras ficarem colocando mais pressão. Simplesmente o que eu quis dizer (na nota oficial) foi: erros acontecem contra todo mundo. Não é desonestidade do árbitro, acontece dos dois lados. Tem que parar com esse papinho de "só erram contra x". Faz parte, e o Palmeiras passa pelos mesmos que os outros clubes - disse.

Na própria nota oficial, o Palmeiras cita dois supostos equívocos da arbitragem na vitória por 4 a 2 sobre o Flamengo, domingo passado: uma "falta clara" de Ederson no segundo gol rubro-negro e uma "evidente mão na bola" de Samir dentro da área. O duelo foi marcado justamente por reclamação do adversário, que queria a marcação de pênaltis em lances de Andrei Girotto com Pará e Fernando Prass com Guerrero.

O Atlético-MG, que receberá o Palmeiras no domingo, também sentiu-se prejudicado na rodada passada. Na jogada que decretou a vitória da Chapecoense, por 2 a 1, o lateral-direito Apodi carregou a bola com o braço e o árbitro Marcos André Gomes da Penha não apitou falta. O volante Rafael Carioca chegou a falar em "furto". A diretoria do clube mineiro também manifestou publicamente a irritação. Nobre é contra o "auê":

- Desde o começo do ano, se o Palmeiras entende que foi prejudicado durante tal partida, envia uma carta à CBF. Não adianta ficar fazendo auê na mídia. É muito mais saudável apontar os erros para que eles sofram reciclagem, tenham orientação. Não adianta fazer algazarra. Simplesmente apontar os erros - completou o presidente.

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