Papo com Castroneves: tempo de celebrar a memória do nosso eterno herói Ayrton Senna

E conto sobre o dia em que venci meu herói e ganhei um relógio dele

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Helio Castroneves e Ayrton Senna, há 34 anos (Foto: arquivo Helio Castroneves)

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Oi, pessoal, tudo bem?

Teria muita coisa para contar sobre a IndyCar, de outra excelente atuação da Meyer Shank Racing, desta vez em Barber, e muito mais. Entretanto, tudo isso vai ficar para uma outra coluna, pois neste 1º de maio de 2024, data que marca 30 anos de seu falecimento, é hora de celebrar a memória desse ídolo mundial do esporte, o nosso Ayrton Senna.

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Essa é a época em que a gente relembra com mais intensidade ainda do nosso herói Ayrton Senna e daquele 1º de maio que todo mundo nunca vai esquecer. Foi um dia muito triste para o nosso país, muito triste para quem é dessa profissão de piloto. Foi muito complicado. Foi uma perda gigantesca para o Brasil e o automobilismo, mas também para o planeta e o esporte como um todo.

Não me entendam mal, por favor, pois não estou menosprezando outro nomes lendários do automobilismo, mas se a gente for tentar comparar o Ayrton com algum outro nome do esporte, acho que só vai encontrar paralelo no futebol. Ayrton foi e é rei, como rei Pelé.

Realmente, o Ayrton era convidado automaticamente às nossas casas no domingo de manhã, e sempre todos ficamos maravilhados com aquelas incríveis atuações nas corridas de Fórmula 1, que a gente sempre foi muito apegado.

Obviamente, ele sempre foi um espelho para mim, meu herói no automobilismo. Meu herói sempre foi meu pai, o Helião, que me induziu ao esporte, ao automobilismo. E o Ayrton foi a pessoa, o piloto, o herói em que eu me inspirei desde a minha época de jovem kartista.

Essa é a época que a gente lembra, mas também de coisas boas. Eu tive uma história interessante com ele. Eu corri na fazenda em Tatuí, quando fez uma pista de kart. Foi muito legal porque eu tive uma experiência incrível correndo junto com o Senna.

Eu tinha feito a pole naquela ocasião, mas ele me colocou no final do grid, largando ao lado dele. Fomos passando as pessoas, eu cheguei em primeiro e o Ayrton em terceiro.

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Relógio ganhei de Senna, em 1990 (Foto: arquivo pessoal Helio Castroneves)

O troféu, ele era patrocinado pela Tag Heuer, ou a Mclaren, um dos dois, ele deu um Tag Heuer para os seis primeiros. Até hoje eu tenho esse relógio, que sempre vai representar esse dia incrível para mim, que foi participar não só de uma corrida, vencer o meu herói, então, foi muito bacana. Não só por ter vivido esse momento, mas hoje exercer o que sempre amei, o esporte, o automobilismo, pelo qual sou apaixonado e vamos seguir em frente.

Então, vale a pena lembrar um grande piloto, uma grande pessoa que foi e, obviamente, Ayrton Senna sempre será uma lenda, o nosso herói no automobilismo, na vida, enfim, uma grande inspiração para todos nós pilotos e as pessoas em geral.            

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