Felipe Wu, Grummy e Aline Silva são destaques em suas modalidades

Atletas brasileiros concorrem ao Prêmio Brasil Olímpico de 2016, o Oscar do esporte brasileiro

Aline Silva conseguiu o melhor resultado do país na história da luta olímpica na Rio-2016
Aline Bassi/Balaio de Ideias

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A temporada 2016 foi marcante para Felipe Wu (tiro esportivo), Gustavo Grummy (polo aquático) e Aline Silva (luta olímpica). Além da estreia olímpica, na Rio-2016, o trio comemorou resultados expressivos, o que rendeu indicação para disputa do Prêmio Brasil Olímpico, o Oscar do esporte brasileiro, em suas respectivas modalidades.

Aos 24 anos, Felipe Wu quebrou um jejum de 96 anos no tiro esportivo olímpico ao conquistar a medalha de prata na pistola de 10m, marcando 202,1 pontos. O ouro foi do vietnamita Xuan Vinh Hoang, com 202,5 pontos (recorde olímpico) e o bronze foi do chinês Wei Pang, com 180,4 pontos. Apesar da pouca idade, Felipe já aparecia com um dos favoritos ao pódio após a conquista de duas etapas da Copa do Mundo, em Bangkok, na Tailândia, e em de Baku, no Azerbaijão, meses antes do desafio no Rio de Janeiro. Com os dois títulos, Wu também se tornou primeiro brasileiro a liderar o ranking mundial no tiro esportivo.

- 'Foi um sonho realizado. Ganhar uma medalha olímpico em casa foi mais do que especial. Treinei muito para chegar ao pódio e ter a honra de abrir os pódios para o Brasil, justamente na sua melhor campanha -disse.

Gustavo Grummy deu continuidade à tradição familiar em olimpíadas. Neto de João Gonçalves, brasileiro que mais vezes participou dos Jogos (sete vezes), o jovem de 23 anos fez história ao marcar o gol da vitória do Brasil contra a poderosa Sérvia, campeã olímpica e mundial, sendo um dos destaques da melhor campanha do país nos Jogos (8º lugar). Conhecido como Neymar do polo aquático, o atacante tem mais de 1600 gols em 15 anos de carreira, em 2016 foi um dos artilheiros da primeira divisão do polo aquático italiano pelo Pallanuoto Trieste e no fim do ano fez sua estreia na Divisão de Honra da Liga Espanhola, defendendo o Quadis C.N.Mataró.

- Aquele grupo foi especial. A Rio 2016 foi o ápice do nosso trabalho. Ganhamos medalhas importantes, como a pan-americana e da Super Final da Liga Mundial. Mais do que isso, nós evoluímos como time e colocamos o Brasil como seleção de alto nível na modalidade - disse o atacante do E.C.Pinheiros.

Aline Silva segue como o melhor resultado do país na história da luta olímpica. Vice-campeã mundial em 2014, Aline Silva manteve a boa regularidade em competições na categoria até 75kg e em 2016 conquistou o bicampeonato no Mundial Militar, foi medalha de Bronze no evento teste da Luta Olímpica para a Rio 2016 e no Pan-Americano Sênior, ficou com a prata no Torneio Internacional da Ucrânia e venceu Torneio Palestra Comunale Gigi Santoru na Itália. Em sua primeira Olimpíada, a atleta do Sesi-SP alcançou a nona colocação.

- Colocamos o Brasil no radar da luta olímpica mundial. O trabalho da minha equipe e dos outros atletas foi bastante positivo e hoje os atletas do país são cada vez mais respeitados - disse Aline Silva.

A escolha dos melhores atletas nas 43 modalidades olímpicas, assim como os dois atletas que receberão o Troféu Melhor Atleta do Ano, está sendo realizada por um júri formado por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte. Wu concorre contra Emerson Duarte e Julio Almeida. Gustavo Grummy vai em busca do seu segundo Troféu contra Felipe Perrone e Izabella Chiappini. Aline Silva, vencedora também em 2014, disputa o prêmio com Joilson Júnior e Laís Nunes.

A cerimônia de premiação está marcada para o dia 29 de março, no Rio de Janeiro.

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