Na Bahia, “caso Água Santa” não afastaria clube do estadual

Bancadas pela Federação, equipes em casos semelhantes terão “casas alternativas”

Água Santa - Estadio (Foto: Divulgação)
Três pessoas ficaram feridas após um desabamento durante a reforma do estádio do Água Santa - Estádio (Foto: Divulgação)

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O Água Santa, clube que ascendeu à Série A1 do Campeonato Paulista, ainda não sabe se jogará a competição em 2016. Para disputar a elite do estadual, é necessária a adequação de seu estádio às exigências da Federação Paulista de Futebol (FPF), ou seja, uma capacidade mínima de 10 mil pessoas.

Caso isso não aconteça, o clube será impedido de disputar a competição em 2016, e será substituído pelo Mirassol, quinto colocado na disputa da última Série A2.

No último sábado (07), três pessoas ficaram feridas após um desabamento durante a reforma do estádio. O Água Santa faz obras de expansão em seu estádio para cumprir as exigência da FPF e jogar o Paulistão.

Na Bahia, a situação é diferente. As equipes que não apresentarem laudos que cumpram às exigências da Federação Bahiana de Futebol não jogarão em seus estádios, mas disputarão a competição.

Cinco das oito equipes que disputam a Copa Governador do Estado da Bahia não estão jogando em seus próprios estádios. O “sacrifício” é feito para melhorias nas respectivas praças a tempo para o estadual do ano que vem.

As reformas estão acontecendo no Lomanto Junior, mando do Vitória da Conquista; Joia da Princesa, casa do Fluminense e Bahia de Feira de Santana; Adauto Moraes, da Juazeirense; e o José Rocha, estádio do Jacobina.

A previsão de entrega das “casas” é até 30 de dezembro, data final para apresentação das situações das praças esportivas. O orçamento de cada obra gira em torno de R$ 1 milhão. “As reformas e a melhoria dos gramados vão evitar muitas lesões e elevar o nível da qualidade das partidas do nosso estadual”, afirmou Ednaldo Rodrigues, presidente da Federação Bahiana de Futebol.

Caso as obras não se encerrem até o prazo estipulado, os clubes terão que jogar em “casas alternativas” o estadual do ano que vem. Porém, a equipe não será excluída por não jogar em seu próprio estádio.

“Os clubes terão até o dia 30 para apresentar o que foi pedido. Caso algum clube não termine no prazo, ele será deslocado para outra praça esportiva, mas continuará com a vaga e o direito de disputar o estadual”, comentou o mandatário.

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