A pedido dos EUA, Suíça bloqueia US$ 50 mi para investigar escândalo da Fifa, diz jornal

Publicação exalta 'reciprocidade jurídica' entre suíços e americanos em busca de descobrir casos de corrupção

Sede da Fifa, em Zurique (Foto: Fabrice Coffrini / AFP)
Até o momento, 41 funcionários foram acusados e nove foram detidos (Foto: Fabrice Coffrini / AFP)

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A investigação dos Estados Unidos sobre supostos casos de corrupção na Fifa já trouxe fortes consequências a todos os dirigentes acusados. De acordo com o jornal suíço "Tages Anzeiger", até o momento Suíça já bloqueou em torno de US$ 50 milhões (cerca de R$ 200 milhões) em 50 contas bancárias.

Entre os acusados, estão o ex-presidente da Conmebol, Nicolás Leoz, que teria mais de 12 contas em bancos suíços. Aos olhos do porta-voz do Escritório Federal da Suíça em Berna, Folco Grolli, a maneira como as justiças da Suíça e Estados Unidos colaboram é crucial para que a investigação prossiga:

- Trata-se do maior caso de assistência jurídica recíproca em seu custo.

Os dados do jornal apontam que 41 funcionários foram acusados de corrupção e nove estão detidos.

Os nomes de Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira estão entre os suspeitos de estar envolvidos em corrupção divulgados em 3 de dezembro pela Justiça norte-americana. 

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