Panama Papers indicam mais offshores ligadas ao propinoduto da Conmebol

Cinco empresas em paraísos fiscais que não passaram pelo crivo do FBI nas investigações que levaram à prisão Nicolas Leóz, Marin e outros, podem estar relacionadas ao desvios

Nicolás Leoz (Foto: Felipe Trueba/EFE)
                       Nicolás Leoz foi um dos dirigentes presos após investigações do FBI (Foto: Felipe Trueba/EFE)

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Segundo matéria do jornal "Estado de S. Paulo" deste sábado, os arquivos da empresa de Consultoria Mossak Fonseca – na série "Panama Papers" – indicam que seis empresas criadas em paraísos fiscais (offshore) e que nunca foram citadas anteriormente em investigações do FBI sobre propinas na Conmebol em relação aos direitos de transmissão de jogos da Copa Libertadores, devem fazer parte do esquema no qual parte do dinheiro pago iriam parar em paraísos fiscais.

São elas: Arco Business, Power Hill, Henlets Groups, Medak Holding e Bellegg Vechtmond. As seis se juntariam a outras nove investigadas pelo FBI. Pelo documento, cerca de 41 pessoas assinavam documentos para estas 15 empresas e o dinheiro era desviado para contas em pelo menos seis países diferentes.

Vale lembrar que foi a investigação do FBI que originou a delação de J. Hawilla, chefão da Traffic, e a prisão de membros da Conmebol, como o ex-presidente da entidade Nicolaz Leóz e o ex-presidente da CBF José Maria Marin.

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