Justiça francesa investiga PSG por possível fraude fiscal na compra de Neymar

Clube adquiriu o jogador em 2017, como a contratação mais cara da história do futebol

Neymar na chegada ao PSG, em 2017
Neymar chega ao PSG em 2017 (Foto: LIONEL BONAVENTURE / AFP)

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A Justiça da França está investigando o Paris Saint-Germain por possível fraude fiscal na contratação do atacante Neymar, em 2017. A transferência do brasileiro foi a mais cara da história do futebol, custando 222 milhões de euros (R$ 800 milhões na cotação da época).

Segundo a AFP, a Justiça francesa investiga se um ex-presidente da Assembleia Nacional tentou obter do governo vantagens fiscais para a compra do jogador.

Em um relatório enviado a um magistrado, os investigadores estão se questionando sobre um possível caso de "tráfico de influência", que envolveria Hugues Renson, ex-deputado do partido do presidente Emmanuel Macron e ex-vice-presidente da Assembleia Nacional Francesa.

Este relatório é resultado de trocas de mensagens ao longo de uma década encontradas no telefone do ex-diretor de comunicação do PSG Jean-Martial Ribes, que teria "solicitado de maneira inequívoca" os serviços de Renson, deputado de Paris e que também foi conselheiro do ex-presidente da França Jacques Chirac.

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Em troca, Renson garantiu diversas regalias do clube, como inúmeros ingressos para jogos, além de outras vantagens no período em que foi deputado. Hoje, o ex-deputado trabalha na companhia de energia elétrica, a EDF.

A investigação sobre as condições de fiscalização da cláusula de Neymar ainda está em sua fase inicial.

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