Aprovado! Aposta da diretoria, Giovanni foi bem avaliado e fica

Mesmo com a lesão que o tirou dos gramados no segundo semestre, lateral renovou por três anos com o Fluminense. Giovanni falou com o LANCE! sobre permanência e metas

Giovanni, lateral-esquerdo do Fluminense (Foto: Divulgação)
Giovanni comemorou a renovação de contrato após ano complicado (Foto: Divulgação)

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No dia 10 de dezembro de 2014, a Unimed anunciou o fim da parceria com o Fluminense. De forma unilateral, o clube ficou sem a parceira que investia na contratação de jogadores há mais de uma década. Tendo que agir rapidamente no mercado, a diretoria resolver apostar em jogadores de baixo custo. Para o início do ano, sete nomes foram contratados (João Filipe, Victor Oliveira, Giovanni, Guilherme Santos, Marlone, Vinícius e Lucas Gomes). Desse, só o camisa 6 foi aprovado.

Um ano depois, apenas o lateral-esquerdo e o zagueiro Victor Oliveira (que pouco jogou) continuarão no clube. Giovanni foi titular absoluto até julho, quando sofreu com uma ruptura nos ligamentos do joelho direito e desde então não jogou mais. Mesmo assim, conseguiu uma renovação por mais três temporadas, algo que deixa bem claro o quanto o lateral agradou a diretoria tricolor. Ele, por sua fez, comemora muito.

– Foi importante conseguir mostrar meu trabalho nesse ano de transição. As contratações foram apostas, era a grande oportunidade da minha vida, em um clube grande. Procurei trabalhar no meu limite. Poderia até ter rendido mais do que rendi, infelizmente teve a lesão no joelho, depois acompanhei a dificuldade do treinador em achar um jogador para se firmar na posição – disse o jogador, em entrevista ao L!.

E ficar no Fluminense não foi fácil para Giovanni. No início do Campeonato Brasileiro, quando o time brigava pela liderança da competição, dois clubes europeus vieram atrás do jogador. A Udinese (ITA) sondou e o AEK (GRE) chegou a acertar com a Elenko Sports, que cuida da carreira do lateral. No entanto, Giovanni bateu o pé e decidiu continuar nas Laranjeiras:

– Na época eu tive uma sondagem da Udinese (ITA), mas não avançou a negociação. Já com o AEK (GRE) teve a proposta. No momento, eu me sentia muito bem no Fluminense e não tinha porque sair. O Fluminense sinalizou com uma proposta boa, era um time que tava brigando na parte de cima da tabela e eu queria continuar mostrando um bom futebol para no fim do ano ser mais valorizado. Em alguns momentos bati de frente com meus empresários, que queriam que eu saísse, pessoal mais experiente, jogadores, me pediam para ficar. estávamos na mesma remada. Resolvi permanecer e não me arrependo. Tomei a decisão certa.

É confiando na decisão do jogador e nas boas atuações no primeiro semestre deste ano que o Flu espera ver Giovanni brilhar em 2016.

CONFIRA OUTROS TRECHOS DA ENTREVISTA

Apesar da lesão, 2015 foi o melhor ano da sua carreira?
Foi o ano mais importante para mim. Um ano de afirmação. Mudei um pouco de patamar. Nós batalhamos muito por uma oportunidade dessa e se firmar em um clube grande é complicado. Em seis meses eu consegui uma renovação por mais três anos e isso traz segurança para trabalhar, uma tranquilidade maior. Sei que preciso continuar provando a cada dia, a cada treinamento que mereço estar no Fluminense. O ano foi muito bom, mas querendo ou não, foram seis meses jogando e os outros seis parado, me recuperando dessa lesão, que infelizmente aconteceu.

Você não jogou com Eduardo Baptista, mas o que falar dele?
Conversamos no dia a dia, ele passava e me via trabalhando, perguntava ao pessoal da fisioterapia, da preparação física em que condições eu estaria para o ano seguinte. O pessoal sempre dizia que eu estaria pronto para jogar e ele mostrou desde o início que contava comigo. Todos os treinadores que passaram por aqui confiaram no meu futebol e me deram sequência como titular. Espero conquistar isso com o Eduardo também.

Como foi a recuperação dessa grave lesão que você passou?
Foi um pouco chata. O pós-operatório foi com muita dor. Tive febre, depois foi constatada uma infecção. Não era nada muito grave, mas se deixasse ela poderia ficar pior. Tomei antibiótico venoso, fiquei 22 dias internado e isso é muito cansativo. Foi para mim, para minha esposa, que estava grávida na época. Aí sofre todo mundo. Minha esposa, meus pais, meu irmão, eu, minha esposa, mas graças a Deus foi superado. O pessoal da fisioterapia, o Dr. Douglas, todo mundo me ajudou muito. Agradeço a todos eles. Evolui bem e me cuidei em casa depois.

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