Tite teme pela segurança em jogo do Corinthians contra o Vasco

Treinador do Timão diz que não levaria familiares para as arquibancadas de São Januário

HOME - Treino do Corinthians - Tite (Foto: Ale Carbal/AGIF/LANCE!Press)
Técnico comandou último treino nesta quarta antes de jogo contra o Vasco (Foto: Ale Carbal/AGIF/LANCE!Press)

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O Corinthians terá um adversário extra na noite desta quinta-feira, em São Januário, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Não bastasse o Vasco, embalado na luta para fugir da zona de rebaixamento, o "clima de guerra" da partida causa pressão e levanta questionamentos acerca da segurança de torcidas e delegações dos clubes no estádio vascaíno.  Em entrevista concedida nesta quarta, no CT Joaquim Grava, o treinador Tite admitiu que não levaria seus familiares para assistir tal duelo nas arquibancadas (tal alerta já havia sido feito por Vagner Love ao longo da semana).

– Não (levaria parentes). Sinto em responder isso. Não falo com nenhuma satisfação, mas tenho opinião que temos muita educação a ser melhorada. Parece que no esporte vale tudo, parece que no esporte se justifica a violência fora, a rivalidade e o desrespeito, a falta de fair play, a cusparada... Eu não levaria. E gostaria que todos os responsáveis pelo jogo pensei bem – comentou o treinador do Corinthians.

O jogo entre paulistas e cariocas ganhou ares de dramaticidade por conta da importância para ambas as equipes. Enquanto o Timão se garante campeão em caso de vitória, o Vasco pode sair da zona de rebaixamento se triunfar. A rivalidade entre as torcidas dos dois clubes é um agravante.

– Não é o local, é o pensamento das pessoas. Isso pode acontecer em qualquer local. A questão é as pessoas responsáveis dar as devidas seguranças. O que peço é que quem esteja envolvido no espetáculo tenha essa noção – apelou Tite.

Ciente da pressão extracampo que será exercida em sua equipe, Tite adiantou algumas das palavras que dirá aos seus jogadores na palestra pré-jogo. O foco da conversa será justamente a concentração dentro das quatro linhas.

– Atleta quando vai para jogos decisivos tem de estar muito claro de sua função, nossa equipe tem a marca de que todos marcam e jogam. Quando alguém abrir mão ou da marcação ou do aparecer para jogar, todos vão sentir. Repetimos pouco a escalação (no campeonato), então há uma equipe toda envolvida nisso. Nível de concentração tem de estar muito alto, concentra na ação. Tudo que for fora disso vai interferir no trabalho.

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