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Em coletiva, Marta se emociona e diz acreditar em classificação na Copa do Mundo Feminina: ‘Não é minha última coletiva’

Craque da Seleção Brasileira tem sido reserva nas partidas do Mundial após se recuperar de uma lesão muscular

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Marta durante entrevista coletiva em Melbourne (Foto: William WEST / AFP)

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A craque da Seleção Brasileira, Marta, concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira em Melbourne, na Austrália (madrugada no horário de Brasília). Emocionada, a camisa 10 afirmou acreditar na classificação da equipe pela Copa do Mundo Feminina e falou um pouco sobre o legado que construiu ao longo de sua jornada com o Brasil.

- Eu não costumo pensar na Marta. Sabe o que é legal? Eu não tinha uma ‘ídola’ no futebol feminino. A imprensa não mostrava o futebol feminino. Como eu ia entender que poderia ser uma jogadora, chegar à seleção, sem ter uma referência? Hoje, a gente sai na rua e os pais falam: “Minha filha quer ser igual a você”. Hoje temos nossas próprias referências. Isso não teria acontecido sem superar os obstáculos. É uma persistência contínua. A gente pede muito que a nossa geração continue assim - disse a atleta.

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Marta passou por algumas turbulências no período pré-Copa do Mundo. A seis vezes melhor do mundo ficou fora de grande parte dos treinos realizados em solo australiano devido a um controle de carga, já que se recuperava de uma lesão muscular. Antes, ficou quase um ano fora dos gramados por contusão no joelho. Nos jogos iniciais, contra Panamá e França, a estrela brasileira somou 38 minutos, sendo 25 contra as centro-americanas e 13 contra as europeias. Porém, a alagoana disse que se sente bem para jogar até a partida inteira.

- Estou preparada para jogar, não sei quantos minutos, isso é com a Pia (Sundhage). Mas se tiver que jogar os 90 minutos, vou jogar o tempo todo. Se tiver de jogar alguns minutos, vou jogar alguns minutos. Estou bem, treinando normal. Não tem nada que me impeça de entrar e jogar o tempo todo. Não sei se consigo jogar os 90, vou lutar pra jogar os 90 se ela decidir me colocar em campo para jogar. Estou bem e preparada - afirmou.

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Marta sorri em atividade realizada após a coletiva (Foto: William WEST / AFP)

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O jogo contra a Jamaica, apesar de ser decisivo por uma vaga no mata-mata, também pode ser jogo de recorde para a camisa 10. Se balançar as redes, Marta terá feito gols em seis Copas do Mundo diferentes, sendo a primeira, somando as esferas masculina e feminina, a alcançar o feito. Porém, a jogadora pontuou que não pensa no individual e sim no coletivo, priorizando a classificação.

- Estou tão focada na partida que não parei para pensar que esta pode ser minha última coletiva em uma Copa do Mundo, porque não vai ser. Estou confiante e acredito que vamos seguir na competição. Temos de respeitar o adversário independentemente de quem está do outro lado e fazer acontecer dentro de campo, para que a gente possa se sentir confortável nessa situação. Antes de a bola rolar, é tudo igual. Quando rolar, temos de mostrar o nosso futebol. Isso vai depender do nosso desempenho, até então, não tem nada definido - disse Marta.

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O Brasil entra em campo nesta quarta-feira, às 7h, enfrentando as jamaicanas pela terceira rodada do grupo F. Para as centro-americanas, basta apenas um empate; a equipe de Pia Sundhage tem a obrigação de vencer para conquistar a vaga nas oitavas de final da competição. Pelo outro jogo do grupo, simultaneamente, a França enfrenta o Panamá querendo garantir o primeiro lugar da chave.

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