LANCE! tenta encontrar razões para evitar série de lesões no Botafogo

Fatores genéticos e até problemas internos são vistos como margem para jogadores se machucarem em sequência, e tratamento constante é visto como crucial para evitar baixas

Botafogo x Santa Cruz
Camilo é dúvida para próximo jogo do Brasileirão (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)

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O início oscilante na classificação não é o único problema com o qual o Botafogo vem lidando neste início de Brasileirão. Após a vitória por 2 a 1 sobre o Santa Cruz, no último domingo, no Estádio Municipal Mário Helênio, em Juiz de Fora (MG), o recém-contratado Camilo tornou-se mais um jogador a entrar na extensa lista de jogadores no departamento médico.


Atualmente, estão no estaleiro o goleiro Jefferson, o meia Lizio e os atacantes Canales e Ribamar.  Já o defensor Joel Carli, os volantes Dudu Cearense e Airton, e o meia Leandrinho têm chances de voltar.  Entre os que frequentaram recentemente o DM estão o zagueiro Emerson Santos, o lateral-esquerdo Diogo Barbosa, o meia Rodrigo Lindoso, e os atacantes Sassá e Luis Henrique.

Membro da Academia LANCE!, o fisioterapeuta Robson Sitta enumera quais fatores podem comprometer a sequência dos jogadores:

- A frequência de lesões é ocasionada por vários motivos, desde genéticos até problemas internos no clube. A periodização entre os treinos e o repouso para reparação muscular podem não estar bem organizados, e questões como rendimento na competição e estresses emocionais no elenco dão margem a aumentar risco de atletas se machucarem.

O dono da Clínica de Fisioterapia Robson Sitta aponta como departamento médico e preparação física podem minimizar tamanho desgaste:

- A interação entre o departamento médico e a preparação física é crucial para minimizar este desgaste físico. O monitoramento dos jogadores após cada partida contribui muito para a sequência do ano, por detectar quem está predisposto a sentir fadiga diante de uma sobrecarga maior. Além disto, é válido sempre fazer o trabalho de prevenção da melhor maneira.

O fisiologista Turíbio Leite de Barros não vê a série de lesões como exclusividade do Botafogo. Aos seus olhos, a mudança de ritmo das competições dá margem para lesões: 

- Entre o final dos Estaduais e as primeiras rodadas do Brasileirão, é corriqueiro que haja uma série de lesões nos clubes. Trata-se de um período de transição, no qual os atletas têm de se adaptar a um acúmulo de jogos e em contexto bem diferente do início de temporada, e o desgaste ocorre sempre nas primeiras rodadas. Não é uma exclusividade do Botafogo, clubes como São Paulo e Corinthians também passaram por isso.

O membro da Academia LANCE! aponta como a fisiologia tenta evitar que as lesões comprometam a equipe:

- Nesta maratona de jogos, todos os recursos são voltados para recuperar o atleta o mais rápido possível. Há um reforço físico para que ele não fique vulnerável, e o uso de complementos nutricionais, inclusive logo após os jogos.

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