Botafogo estima 2018 com arrecadação 10% menor que em 2017

Parecer aprovado pelo Conselho Fiscal aponta uma receita bruta de R$ 204 milhões, menos do que o arrecadado nesta temporada. Conselho Deliberativo vota finanças nesta terça 

Nelson Mufarrej
Nelson Mufarrej terá, pelo menos no início do ano, mais dificuldades para investir do que Carlos Eduardo Pereira (Foto: Felippe Rocha)

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Que a tendência, financeiramente falando, será de um 2018 difícil para o Botafogo, não é novidade para o torcedor, afinal, na próxima temporada, o clube não contará com os benefícios de ir à Libertadores da América nem com a antecipação dos contratos de Direitos de transmissão de TV. E na noite desta terça-feira, em reunião em General Severiano, esta tendência deve ser confirmada.

Isso porque os membros do Conselho Deliberativo do clube vão votar o parecer elaborado pelo Conselho Fiscal do Alvinegro, aprovado pela maioria, mas não por unanimidade. O documento aponta: no próximo ano, o Botafogo prevê uma receita bruta de R$ 204 milhões, valor superior aos R$ 190 milhões que tinha planejado para este ano, mas inferior ao que realmente arrecadou em 2017: R$ 226 milhões. 

Traduzindo: se o Botafogo realmente arrecadar os 204 milhões de reais, terminará o ano que vem com 10% a menos que o arrecadado em 2017. É claro, porém, que, assim como aconteceu neste ano, o Alvinegro pode arrecadar mais que o previsto. Como? Através da venda de jogadores e chegando longe nas competições que disputar, por exemplo. Em 2018, o Glorioso jogará o Campeonato Carioca, o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e a Sul-Americana. 

Se por um lado, o torcedor pode acreditar que a receita de 2018 pode superar a real de 2017, por outro, há que se desanimar. Isso porque as projeções para o ano que está se acabando nem contavam com a vaga na Libertadores, competição que o Alvinegro terminou nas quartas de final. 

Ano de lucro?

O documento aprovado pelo Conselho Fiscal do clube aponta ainda que o time terá 65 milhões de reais de resultado operacional, ou seja os 204 milhões de reais de receita menos os custos, estimados em R$ 139 milhões. Dessa quantia que sobra, porém, cerca de 35%  será utilizado para pagar dívidas. 

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