Atuações contra Fluminense e Vasco viram parâmetros no Botafogo

Bom desempenho contra o Tricolor e a garra contra o Cruz-Maltino orgulham Jefferson

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Atacante Ribamar foi um dos destaques do Glorioso contra o Fluminense (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)

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A palavra é do líder, do capitão da equipe. Os quatro pontos conquistados pelo Botafogo contra Fluminense e Vasco, e, mais que isso, a atuação da equipe nestes dois clássicos precisam ser valorizadas. Jefferson acredita que o desempenho do Glorioso na imponente vitória sobre o Tricolor e no suado empate com o Cruz-Maltino foi exemplar. O time precisa mantê-lo para o decorrer da temporada.

- Primeiramente, tínhamos que convencer a nós mesmos. Os jogos acabavam e sabíamos que precisávamos dar mais. Nessas duas últimas partidas, ficamos felizes. Esses dois jogos foram parâmetros. Temos que ter a mesma pegada. Esse tem que ser o espírito do Botafogo. Tanto o que tivemos contra o Fluminense, contra o Vasco. Falei com eles que fiquei orgulhoso. Demonstramos raça que muitas pessoas não esperavam - comemora.

São 19 pontos conquistados, com um ataque instável, mas uma defesa forte. Apesar da melhor campanha do Campeonato Carioca, os números, inquestionáveis, não satisfaziam a torcida. Entretanto, aos jogadores, o bom início de ano não causa surpresa algum.

- Não é novidade, pelo trabalho que estamos fazendo. Quem esteve na pré-temporada sabe o nosso esforço. Claro que tínhamos que mostrar em campo, mas nunca tivemos desconfiança no nosso trabalho. Estamos no caminho certo. Espero que estes números permaneçam até o fim do ano. São números empolgantes, até de gols sofridos - lembra Jefferson, sobre as três vezes em que precisou buscar bolas nas redes.

Naturalmente, nada foi por acaso. Se não conseguia brilhar, as vitórias, que já são seis na competição, foram conquistadas com pequenos brilhos. As estreias com gol de Nuñez e Lizio, o fim do jejum de Luis Henrique... é o jogo coletivo que impera no Botafogo. E Ricardo Gomes entende que precisará ser assim até o fim da temporada.

- A equipe entendeu que precisa marcar desde lá da frente. O Ricardo falou que vamos sobressair no coletivo. Quando os garotos correm lá na frente, a bola chega mascada para a zaga. Facilita - explica Jefferson.

Dizem que, quando o coletivo vai bem, os destaques individuais surgem. Mesmo que não seja assim, é só seguir os últimos dois exemplos.

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