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Os erros fatais do Vasco, longe de estar pronto para uma Libertadores

Equipe de Zé Ricardo leva mais uma goleada na competição, dessa vez em casa, é eliminada e deixa evidente algumas carências no elenco. Falta de experiência determina campanha<br>

O Vasco encerrou sua participação na Taça Libertadores de forma melancólica. Em noite para esquecer, o Cruz-Maltino foi amplamente dominado e virou presa fácil para o Cruzeiro, que fez 4 a 0, em São Januário. Com um atuação coletiva ruim, poucos jogadores se salvaram em campo. Confira, a seguir, as notas do LANCE! (Por João Mércio Gomes - jmercio@lancenet.com.br).
imagem camera(Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br)
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Rio de Janeiro (RJ)
Dia 03/05/2018
03:15
Atualizado em 03/05/2018
07:40

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A goleada sofrida pelo Vasco na noite desta quarta-feira, em São Januário, é um banho de água fria nos torcedores. A eliminação precoce ainda na fase de grupos, além de frustrar o sonho dos vascaínos, os fazem abrir os olhos para uma verdade ingrata: o clube definitivamente não estava pronto para a disputa da Libertadores 2018.

​O elenco limitado - em número e qualidade dos atletas - não era novidade. Mesmo assim, as chances  de classificação existiam, ainda que fosse difícil passar no ‘grupo da morte’. O que mais pesou foi a falta de experiência, dos jogadores e do treinador, que mais uma vez não chega às oitavas de final. 

​Só para pontuar, o Vasco marcou um gol em quatro jogos e não esteve à frente do placar em nenhum momento. O poder de fogo do sistema ofensivo, que foi melhor ataque do Carioca, não colou na Libertadores. Rildo, Rios e Riascos pareciam esperar que Paulinho (lesionado) entrasse em campo para resolver os problemas. Do outro lado havia um Cruzeiro entrosado, com peças decisivas que finalizaram apenas quatro vezes - com 100% de aproveitamento.

​No sistema defensivo , a busca pela zaga ideal ainda não terminou. Zé Ricardo insiste em atletas contestados e, para blindar a defesa, apostou na contratação de Bruno Silva no último dia de inscrições de atletas na competição. O volante, que até março jogava na Ferroviária-SP, sentiu o peso da Libertadores e, nas duas vezes que começou jogando, levou goleadas de quatro a zero.

​A goleada em casa foi apenas um reflexo do planejamento, que tiveram erros desde a montagem do elenco até escolhas individuais do treinador. Mas nada que espante. Não seria possível chegar muito além. Quem sabe uma classificação improvável para a Sulamericana não dê novos animos ao Vasco. Pelo menos, mais preparado estará para brigar como sua grandeza exige.

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