Vasco vive roteiro semelhante ao da última temporada no Brasileirão
Gigante da Colina ainda sonha com uma vaga na Libertadores de 2026

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O torcedor vascaíno tem vivido uma sensação de déjà-vu nesta edição do Campeonato Brasileiro. A campanha do Vasco em 2025 guarda semelhanças com a de 2024 — desde o início conturbado, passando pela reação no meio do campeonato, até a oscilação nas rodadas finais que ameaça frustrar novamente o sonho de uma vaga na Libertadores.
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Em 2024, o Vasco começou o Brasileirão com o técnico Ramón Díaz no comando das sete primeiras rodadas, e depois teve uma breve passagem do português Álvaro Pacheco, que dirigiu o time entre a 7ª e a 10ª rodada. O início foi preocupante: em dez jogos, o Cruzmaltino somou apenas sete pontos e ocupava a 17ª colocação, dentro da zona de rebaixamento.
A virada começou quando o então auxiliar técnico, Rafael Paiva, assumiu o comando na 11ª rodada após a saída de Pacheco. Sob seu comando, o Vasco apresentou uma clara evolução e encerrou o primeiro turno com 26 pontos, já fora da zona e iniciando uma reação. A equipe chegou a flertar com a parte de cima da tabela, mas voltou a oscilar nas rodadas finais.
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Na reta final do Brasileirão, após uma sequência de quatro derrotas consecutivas, Paiva foi demitido na 35ª rodada, e o então diretor técnico Felipe Loureiro assumiu o time nas últimas três partidas do campeonato. O Vasco terminou o Brasileirão de 2024 na 11ª colocação, com 50 pontos, encerrando uma temporada de altos e baixos, mas marcada pela recuperação após um início turbulento.
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Em 2025, o roteiro voltou a se repetir — com nomes diferentes, mas dramas muito parecidos. O início do Brasileirão foi novamente turbulento, desta vez sob o comando de Fábio Carille, que não conseguiu dar regularidade à equipe nas primeiras rodadas. A mudança veio na nona rodada, com a chegada de Fernando Diniz, mas o impacto inicial também foi tímido: o Vasco seguiu oscilando e encerrou o primeiro turno com apenas 19 pontos em 19 jogos, ocupando a primeira posição fora da zona de rebaixamento.
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A reação, contudo, ganharia força na segunda metade do campeonato. Com ajustes táticos, maior eficiência defensiva e um time mais equilibrado, o Vasco reencontrou o bom futebol e engatou uma sequência positiva no returno. Na 30ª rodada, o Gigante da Colina já figurava entre as três equipes que mais haviam pontuado na segunda metade da competição, reacendendo o ânimo da torcida e o sonho de uma arrancada semelhante à do ano anterior.
Hoje, após três derrotas seguidas nas últimas rodadas, o Vasco aparece em 10º lugar, com 43 pontos — desempenho quase idêntico ao do mesmo ponto em 2024. No returno, o time ocupa a 6ª colocação, com 23 pontos em 14 jogos, números que refletem a melhora, mas também a irregularidade de um time que ainda alterna bons e maus momentos.
A semelhança entre as campanhas vai além dos números. Em ambos os anos, o Vasco teve um início ruim, uma reação sustentada por quatro vitórias consecutivas e uma queda de desempenho nas rodadas finais, o que acabou custando uma vaga na Libertadores.

Resta saber se o Vasco conseguirá, desta vez, mudar o final do filme. A equipe demonstra evolução e competitividade sob Diniz, mas o torcedor cruz-maltino, que já viu esse filme antes, prefere aguardar — esperançoso de que, em 2025, o roteiro não termine da mesma forma.
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