Salários atrasados: no Vasco, cresce a apreensão por pagamentos

Jogadores e funcionários têm quatro folhas salariais por serem pagas, e o dinheiro para que - pelo menos parte - o devido seja quitado pode entrar na conta do clube nesta segunda

Campello - Vasco
Alexandre Campello preside um Vasco recheado de dívidas (Foto: Rafael Ribeiro / Vasco da Gama)

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A cada dia a apreensão aumenta em São Januário. Este domingo, esta segunda-feira... o mês de janeiro vai chegando ao fim e os salários, não. Os relatos são de extrema dificuldade de parte considerável do corpo de funcionários do Vasco diante das quatro folhas salariais atrasadas (novembro, dezembro, férias e 13º). A expectativa, porém, é de que ao menos parte da dívida seja quitada neste dia 27.

A promessa da diretoria era fazer pagamentos até o fim da semana recém-encerrada. Por questões jurídico-burocráticas reveladas originalmente pelo Jornal Extra, não foi possível. Mesmo assim, o montante deve vir de um acordo com o Banco BMG, já patrocinador do clube. Antes, houve promessas da diretoria para a quitação de atrasados até as férias dos jogadores e até o fim do ano passado. Somente parte pequena do atraso foi reduzida.

Por outro lado, os jogadores, embora insatisfeitos, mantêm a concentração nos assuntos técnicos e táticos. O entrave financeiro do clube foi fator relevante na formação do grupo atual: somente Germán Cano foi contratado até o momento. Vanderlei Luxemburgo não renovou, assim como Rossi e Guarín também não (este ainda em negociação).

Nos bastidores, uma mudança na "política de austeridade" foi a justificativa para que Adriano Mendes, vice-presidente de controladoria, e João Marcos Amorim, vice-presidente de finanças, deixarem a diretoria presidida por Alexandre Campello.

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