Reforma de São Januário: Vasco tem intenções de compra para vender 100% do potencial construtivo; SPE segue pendente
Venda do Cruz-Maltino vai gerar receita de R$ 614,5 milhões para modernização

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O sonho da reforma de São Januário, estádio do Vasco, sair do papel está cada vez mais próximo de se realizar. O clube conta com duas intenções de compras assinadas para vender a totalidade do potencial construtivo. Ou seja, 100%.
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Venda do potencial construtivo de São Januário, estádio do Vasco, vai gerar R$ 614,5 milhões de receita para as obras
Dos dois documentos de intenção de compra que o Vasco tem assinado, uma das incorporadoras comprará 15% do potencial construtivo, enquanto outra adquirirá 85%. A expectativa é de que quando a SPE (Sociedade de Propósito Específico) nascer a venda seja concretizada.

Mas o que falta para a SPE sair do papel?
A SPE ainda não existe. O Vasco deu entrada na Junta Comercial e aguarda não ter mais exigência para a empresa poder existir. Antes havia dado um problema em relação ao nome da rua de São Januário, que não tinha sido trocado na Prefeitura. Antigamente era Rua General Almério de Moura e passou a se chamar Avenida Roberto Dinamite.
O que é o potencial construtivo?
O potencial construtivo consiste no quanto você pode construir num terreno da sua propriedade, desde que seja respeitada a zona que pertence o local. Cada cidade tem um plano diretor com as características das regiões e regras próprias para construção.
O projeto de lei complementar tem por objetivo permitir que o Vasco transfira o potencial construtivo que ele teria direito de usar em São Januário para outros locais da Cidade com mais infraestrutura, como grande parte da Zona Norte e algumas regiões da Barra. Ele poderá vender esse “direito de construir” para outros particulares e com isso arrecadar fundos para reformar o estádio e seu entorno.
O clube tinha a expectativa de iniciar as obras ao início de 2025. No entanto, encontrou alguns obstáculos pelo caminho.
A fiscalização do dinheiro e a publicação que o Vasco terá que fazer sobre a aplicação dos recursos também está na lei. O clube terá uma conta específica para que os recursos sejam utilizados. Vale destacar que os poderes do clube e a própria Prefeitura do Rio farão este papel fiscalizador.
A contrapartida do Vasco será outro elemento que estará prevista na lei. 100% dos recursos arrecadados pela comercialização do potencial construtivo serão, obrigatoriamente, investidos na reforma de São Januário. Não se pode pegar um centavo deste recurso para pagar salários ou dívidas. É exclusivo para a modernização do estádio.
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