Barreira do Gigante

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Receita de 2019 pode servir para o Vasco escapar do rebaixamento

Vanderlei Luxemburgo formatou equipe que se defendia e, depois, contragolpeava. Teve sucesso mesmo sem um centroavante. Desta vez, a equipe tem Germán Cano

Foi no Campeonato Brasileiro de 2019 que Talles Magno surgiu, com 16 anos (Divulgação/CBF)
Escrito por

Em 2019, o Vasco contratou Vanderlei Luxemburgo para comandar o time na luta contra o rebaixamento. O "projeto" foi bem sucedido e, para repetir a dose no campeonato seguinte, a receita aplicada pelo treinador pode ser repetida. Embora haja algumas diferenças no cenário e no elenco.

No campeonato passado, Luxa assumiu um time esfacelado. Sem equilíbrio, com um Maxi López que deixaria o clube pouco depois e na última posição naquela quinta rodada, quando o treinador esteve pela primeira vez à beira do campo. Agora, faltam 12 rodadas para o fim da competição.

Na ocasião, o elenco foi reformulado durante a competição. Alguns jogadores foram afastados e outros chegaram. O time que funcionou era assumidamente reativo, isto é: Vanderlei admitia que não era momento de o time se lançar ao ataque, mas de se organizar defensivamente para, depois, contragolpear.

Havia um primeiro volante, outros dois meio-campistas na faixa central do campo e, quase sempre, dois pontas mais um centroavante improvisado. Foi Luxa quem promoveu Talles Magno e fez o atacante brilhar. Mas havia também Marrony e Rossi dando velocidade ao time. Ambos não estão mais no clube.

Na atual temporada, o Vasco tem o centroavante que não tinha antes: Germán Cano marcou 21 dos 42 gols do time até aqui. Por outro lado, o jogo com os pontas e laterais não fluiu, e o sistema de marcação se mostrou frágil. Não à toa, a defesa vascaína é a terceira pior da competição, com 39 gols sofridos em 26 partidas.

-> Confira a tabela do Campeonato Brasileiro

Se o trabalho que sucederá o de Ricardo Sá Pinto conseguir organizar a defesa como Luxemburgo fez em 2019 e obtiver êxito na formatação ofensiva, haverá caminho. E ainda tem Cano para ajudar.