LANCE! Espresso: Vasco dá exame no campo, na arquibancada e na politica
Cruz-maltino é eliminado pelo Cruzeiro na Libertadores dentro de casa e ainda vê sua torcida criar uma grande confusão nas arquibancadas

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Os problemas do Vasco, que levaram ao vexame da última quarta, não estão dentro do campo. Vão muito além de um elenco frágil, de uma defesa que mais parece um queijo suíço de tanto buraco que tem, de um ataque inconsistente e inócuo. A eliminação de uma Libertadores a que chegou por acaso, graças ao pequeno milagre promovido por Zé Ricardo no ano passado, nada mais é do que a consequência de quase duas décadas de gestões desastrosas e alternadas da dupla Roberto Dinamite e Eurico Miranda - e de seus asseclas. Uma herança que se reflete na situação financeira caótica, nas mazelas da política interna, marcada por fraudes e viradas de mesa, e na irracionalidade que se vê – como na noite de quarta– nas arquibancadas de São Januário, onde vascaínos brigam com vascaínos. Sim. O maior adversário do Vasco hoje em dia é o próprio Vasco. A goleada para o Cruzeiro, a terceira por quatro a zero na competição, foi mais do que uma derrota no campo. Pelos tumultos, pode custar mais uma interdição do estádio. E mais prejuízos. Pelas circunstâncias, é uma ameaça a própria dignidade de um clube que já não tem outro caminho, se não o de se reinventar, para continuar a ter a grandeza que merece.
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