Na Justiça: TST concede liminar desobrigando o Vasco de reintegrar funcionários demitidos

Vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho aceitou argumentos do Cruz-Maltino para não realocar os colaboradores novamente no clube; alguns estiveram em São Januário

São Januário
São Januário tem tido menos funcionários do que já teve há até bem pouco tempo atrás (Rafael Ribeiro/Vasco)

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O Vasco obteve uma vitória na Justiça nesta terça-feira. O ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), concedeu uma liminar na qual desobriga o clube de reintegrar os 186 funcionários demitidos em março.

A decisão é parcial. Vale, pelo menos, até apreciação do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ). Mesmo assim, é o respiro desejado pela diretoria, pressionada pela mobilização dos profissionais dispensados junto ao Sindeclubes na Justiça.

Na última segunda-feira, quase metade do grupo de demitidos esteve em frente a São Januário. Havia decisão que obrigava o clube a reintegrar os trabalhadores. O clube, no entanto, se recusou a cumpri-la e acionou instância superior, na qual obteve a liminar favorável.

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O caso é extenso, mas se resume na demissão de um grupo de funcionários de diferentes departamentos do Vasco em nome, de acordo com o clube, de uma economia. O valor giraria em torno de 35% da folha salarial da instituição. Desde então, com o Sindeclubes ativo, há divergências nos valores a serem pagos pelo Cruz-Maltino em relação a multas e indenizações.

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