Estreia sem sofrer gols pode indicar ano defensivo melhor para o Vasco

Cruz-Maltino foi o único dentre os grandes do estado a começar o Estadual sem ser vazada. Defesa sofreu alterações, mas tem remanescentes buscando evolução em relação a 2018

Raul Cáceres - Vasco
Cáceres, Werley e Fernando Miguel, ao fundo, formam parte da defesa do Vasco (Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br)

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Ainda é o início do ano, mas o único time grande que começou o Campeonato Carioca sem levar gols foi o Vasco. A vitória por 1 a 0, poupando jogadores importantes e sob o calor de Madureira, eleva o moral da equipe e põe três pontos na tabela da Taça Guanabara. Tudo isso é óbvio. O que pode ser uma novidade é a perspectiva de evolução defensiva após tantos desempenhos ruins nos últimos anos.

Em todo o 2018, por exemplo, a média de gols sofridos foi superior à de gols marcados (1,36 gol/jogo contra 1,28 gol/jogo). No último Campeonato Brasileiro, a defesa foi a quinta mais vazada. E na estreia do time no Estadual do ano passado, filme completamente diferente: derrota por 2 a 0.

O goleiro que terminou o último ano, Fernando Miguel, tem a perspectiva de tomar conta da camisa 1 em 2019; os laterais titulares na estreia, Cáceres e Danilo Barcelos, foram contratados para este ano enquanto a dupla de zaga foi mantida com Leandro Castan e Werley.

- O Vasco está formando um grupo forte. Todos os jogadores são importantes e sabem que têm gente querendo espaço. A comissão decidiu segurar alguns jogadores para aprimorar a parte física - explicou Werley, lembrando que destaques ofensivos como Yago Pikachu, Maxi López e o recém-contratado Bruno César foram poupados da partida contra o Tricolor Suburbano.

Que é cedo não há dúvidas. Mas também não há dúvidas da necessidade de evolução defensiva para um ano melhor para o Cruz-Maltino.

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