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Entenda como o Palmeiras influenciou o Vasco na negociação com a 777 Partners para a venda da SAF

Cruz-Maltino usou o Alviverde como parâmetro em exigência contratual com a empresa norte-americana. Times se enfrentam neste domingo, no Maracanã

Orçamento do Palmeiras, de Leila Pereira, foi usado como exemplo pelo Vasco, de Jorge Salgado (Cesar Greco/Palmeiras/by Canon; Divulgação / Vasco)
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No final da década de 1990, o Vasco viveu tempos de glórias e teve o Palmeiras como um dos seus principais adversários. Ambos protagonizaram decisões memoráveis, como a do Campeonato Brasileiro de 1997 e da Copa Mercosul de 2000, marcada para sempre como a "Virada do Século". Nas duas o Cruz-Maltino levou a melhor, mas o Alviverde também sorriu, como na conquista do Torneio Rio-São Paulo de 2000, com direito a goleada por 4 a 0 na grande final.

O tempo passou e o Vasco sofreu com administrações desastrosas que o afastaram do protagonismo. O Palmeiras também conviveu com rebaixamentos, mas conseguiu dar a volta por cima e se tornar um dos clubes mais vitoriosos dos últimos anos. A eficiência da gestão palmeirense foi usada como parâmetro pelo Vasco na negociação da venda da SAF para a 777 Partners.

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No contrato firmado entre as partes, o Vasco exigiu três condições que foram os pilares da negociação: pagamento de até R$ 700 milhões da dívida do clube, construção de CTs de ponta para o time profissional, categorias de base e futebol feminino, e orçamento compatível com o do Palmeiras nos quatro primeiros anos, ou seja, até 2026.

O Vasco conversou com o Palmeiras, analisou o orçamento do clube paulista e deixou acertado com a 777 Partners um investimento no futebol de R$ 250 milhões por temporada. Esse valor corresponde ao pagamento da folha salarial do elenco e a contratação de jogadores.

A obrigatoriedade do investimento de R$ 250 milhões termina em 2027. A partir deste ano, o Vasco precisa ter um dos cinco maiores orçamentos do futebol brasileiro. Caso contrário, precisará de título relevante. Só dessa maneira a 777 Partners poderá lucrar através dos dividendos gerados pela SAF, na qual o grupo norte-americano possui 70% das ações. A instituição tem 30%. Antes disso, o lucro gerado pela empresa será reinvestido. 

A última janela de transferências indica que o investimento será cumprido. O Vasco comprometeu mais de R$ 110 milhões do orçamento em contratações, muitas delas parceladas. No meio do ano, o clube promete trazer mais reforços, impactando diretamente na folha salarial, que atualmente gira em torno de R$ 7,5 milhões por mês. 

Neste domingo, às 16h, no Maracanã, o Vasco enfrenta o Palmeiras, seu antigo adversário nos tempos áureos e grande exemplo para retomar o protagonismo.