Após novo julgamento, eleição do Vasco está mantida

Efeito suspensivo foi retificado pelos desembargadores da 17ª Câmara Cível do TJRJ. Cabe recurso no STJ, mas a oposição avalia a estratégia a ser tomada a partir de agora<br>

A urna 7 é a responsável pela polêmica. Com ela, Eurico ganha. Sem ela, quem ganha é Brant. Veja galeria a seguir
Última eleição do Vasco ganha novo capítulo (Foto: J RICARDO / AGENCIA FREELANCER)

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A 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) se reuniu na manhã desta quarta-feira e, por 3 votos a 0, decidiu retificar o efeito suspensivo concedido em outubro de 2018. Deste modo, está mantida a última eleição do Vasco. A relatoria foi da desembargadora Márcia Ferreira Alvarenga, responsável por analisar o pleito do Cruz-Maltino em segunda instância, inclusive quando a polêmica urna 7 foi anulada. Cabe recurso em Brasília, no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os desembargadores entenderam não haver provas suficientes para interromper, agora, o curso do clube. Advogados de diferentes partes envolvidas no processo foram ouvidos e a relatora chegou a considerar procedentes argumentos de todos os lados.

Oposição avalia próximos passos
O processo eleitoral que terminou com Alexandre Campello eleito foi recheado de polêmicas. Desde votos irregulares na Urna 7 do primeiro turno do pleito até o surpreendente racha entre Campello e Julio Brant. Nenhum dos dois esteve presente na 17ª Câmara. E os próximos passos serão avaliados.

- Acolheram o recurso do Vasco e afastaram a decisão que anula a eleição. Abriram, inclusive, porta para, futuramente, com prova periciada, apreciarem o nosso pedido. Vamos avaliar se é caso de recorrer à instância superior ou realizar prova para anular a eleição e obter nova tutela para que nova eleição seja realizada - explicou, ao LANCE!, João Basílio, advogado que representou Alan Belaciano, ligado à chapa de Brant, e que entrou com o pedido de anulação do pleito.

Do outro lado, o advogado que defende o Vasco da gestão Alexandre Campello. Chrisóstomo Telésforo saiu satisfeito com a decisão desta manhã.

- Os desembargadores optaram por, antes de proferir decisão do mérito de fraude ou não, por correr com o processo probatório, oitiva de testemunhas, etc. O Vasco entende que foi uma medida totalmente assertiva - avaliou, também em entrevista ao L!.

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