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Troca de comando reforça descentralização e gera insatisfação no Santos

TR - Coritiba x Flamengo - Thiago Neves
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Dia 28/10/2015
04:41

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A reformulação no Santos para o centenário provoca mudanças importantes na diretoria. A primeira é a saída de Fernando Silva, ex-consultor de futebol. Com a extinção de seu cargo, Pedro Luiz Conceição é o indicado a substituí-lo, como superintendente.

Tal troca gerou duas consequências claras nos bastidores do clube. A primeira é o respaldo ao provável novo “homem forte” do futebol alvinegro, que tem personalidade mais amistosa e completamente diferente ao estilo arbitrário de Fernando Silva, apesar de menos experiência no futebol.

A decisão reforça ainda mais o objetivo de descentralização do poder no clube, filosofia implantada no Santos por Luis Alvaro Ribeiro, que vislumbra uma administração profissional e empresarial - a criação do Comitê de Gestão formado por ele, Odílio Rodrigues e mais sete integrantes é outra atitude neste sentido.

– Não esperava. Alegaram que, devido a reorganização, tinham um outro candidato – explicou Fernando, chamado às pressas na última terça para ser dispensado.

Apesar disso, a segunda consequência da saída de Silva é a insatisfação de pessoas influentes do clube. Uma delas é Augusto Videira, novo executivo que integrará o Comitê de Gestão e se irritou por não ter participado da decisão.

Em Portugal, Videira não foi consultado pelos demais membros na reunião de segunda-feira que definiu o desligamento de Silva, classificada como “consensual” por Pedro Luiz.

Além dele, integrantes da “Resgate”, que tem como um de seus fundadores o próprio Silva, desaprovaram a saída. Membros da antiga chapa de oposição, hoje situação, entendem que haverá uma lacuna na função, justamente na época mais importante para contratações (entenda melhor aqui).

Se for oficializado como superintendente, Pedro Luiz terá de deixar o Comitê de Gestão, abrindo uma vaga, que deve ser ocupada por Henry Gonzalez, indicado por Videira e Eduardo Vassimon – sondado primeiro, Fernando Luiz Martins recusou o cargo.

Mudanças importantes, que ditarão o rumo das contratações do Peixe para o centenário.

Diretores e mais dois da comissão caem

O time de dispensados do Santos não é pequeno. Em consequência da reforma no estatuto do clube, vigente a partir de janeiro, todos os diretores e subdiretores não profissionais foram desligados.

Entre os 55 cargos desativados, estão o de diretor de esportes, antes ocupado por João Maria Menano, e de futebol feminino, antigo posto de Murilo Barletta – conforme o LANCENET! noticiou, o Peixe não terá mais futsal em 2012.

Como se não bastasse, dois membros da dita comissão técnica fixa do clube também estão fora do projeto para o centenário. Marcelo Martelotte, ex-auxiliar e que chegou inclusive a comandar o Peixe entre as demissões de Dorival Júnior e Adilson Batista, além de Denis Iwamura, analista de desempenho, foram dispensados.

Os dois foram comunicados de que não teriam seus contratos renovados no último dia 22. Com vínculo até o fim do ano e de férias desde o dia 4 deste mês, Martelotte não gostou da demora pela definição.

– Poderia ter sido feito diferente, mas isso não muda a minha gratidão pelo Santos – garante.

Marcelo Fernandes deve substituí-lo na função, enquanto Cláudio Grillo provavelmente fará a função que era de Denis no clube.

Atualizado às 11h48

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