Tigre acusa segurança do São Paulo de mostrar arma no vestiário

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A final da Copa Sul-Americana, entre São Paulo e Tigre, foi marcada por confusões e polêmicas, na noite desta quarta-feira, no Morumbi.
Segundo os jogadores do time argentino, eles foram agredidos dentro dos vestiários por policiais militares e seguranças do Tricolor, inclusive sendo ameaçados por dois revólveres. Por isso, a equipe se recusou a voltar para o segundo tempo, alegando falta de segurança.
- Liberaram a área e nos mostraram dois revólveres. São uns cagões porque mano a mano não se bancam. Assim, não jogamos o segundo tempo, não tem garantias (de segurança) - declarou Pipo Gorosito em entrevista ao Diário Olé.
Imagens divulgadas pela emissora latina Fox Sports mostraram o vestiário do Tigre com as paredes e porta ensaguentadas e o auxiliar técnico, Jorge Borrelli, com um corte no rosto por conta da confusão.
Vestiário com manchas de sangue (Foto: Tom Dib)
Com a recusa dos argentinos de voltarem ao campo, o árbitro Enrique Osses encerrou a partida e declarou o São Paulo campeão por W.O..
A Conmebol já declarou que, segundo seu regulamento, a desistência de um clube acarreta na perda da vaga para a Libertadores do próximo ano, o que deve acontecer com o Tigre.
O major Gonzaga, que negou o uso de armas por policiais para separar a briga, confirmou que representantes do time serão encaminhados para a delegacia para fazer um boletim de ocorrência.
O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, assim como seu vice, Carlos Augusto de Barros e Silva, negaram o uso de armas por seguranças do clube paulistano.
*Atualizada às 00h46
Delegação do Tigre depreda vestiário e vai embora. Veja como ficou
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