Tabárez diz ser impossível igualar Uruguai de 1950: ‘Está em um altar’
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O Uruguai espera aprontar nesta quarta-feira contra a Seleção Brasileira no Mineirão, mas não vai colocar sua equipe no mesmo patamar da Celeste de 1950, que proporcionou o “Maracanazo”: virou nos minutos finais o duelo diante do Brasil, por 2 a 1, no Maracanã, e conquistou a Copa do Mundo.
– O que aconteceu em 1950 é incomparável. Temos aquele time em um altar. Nada do que fizermos no futuro poderá ser comparado àquilo. Foi algo grandioso, nem tanto por ter vencido o Brasil, porque as duas seleções estavam no mesmo nível, mas por ter sido naquelas condições, com 200 mil pessoas no estádio. A história continua, talvez alguma relação a gente pode ter, mas o mundo mudou – disse o técnico uruguaio, sobre a semifinal da Copa das Confederações, em entrevista coletiva no Mineirão, nesta terça.
'Nunca enfrentaram um ataque como o nosso'
Tabárez ainda elogiou o poderio ofensivo da seleção rival, que terá Neymar, Hulk e Fred, mas também destacou a força uruguaia com Diego Forlán, Edinson Cavani e Luis Suárez.
– Brasil inspira preocupação, sim. Sua proposta é muito ofensiva, eles pressionam, cortam o jogo, interrompem jogo, já mostraram início de partidas avassaladores. Em relação aos jogadores, são 11 contra 11, decisões se tomam no campo, o imponderável entra em jogo, confiamos plenamente na nossa atitude, tentando de alguma forma limitar as virtudes da seleção oponente. O Brasil ainda não jogou contra uma seleção com um ataque que o Uruguai tem, vamos ver o que vai dar. A realidade vai começar a se ver amanhã (quarta) a partir das 16h – disse o Maestro.
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