Renato Cajá admite sondagem do rival Guarani

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Depois da eliminação da Copa do Brasil, o meia Renato Cajá admitiu ter sido sua partida de despedida da Ponte Preta. Ainda sem destino e com proposta de clubes do Brasileiro, Cajá descartou a possibilidade de reforçar o rival Guarani.
O contrato de empréstimo do jogador à Macaca pelo clube Guangzhou Evergrande da China se encerra no próximo dia 31 e o meia decidiu, junto com a diretoria, ficar de fora das primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro.
- Não adianta eu jogar só um jogo e ir embora. Fica complicado o Gilson me colocar só em uma partida e não formar um time para dar sequência ao trabalho. Eu conversei com a diretoria sobre isso e vou continuar só treinando aqui esses dias para manter a forma - declarou.
Sobre seu futuro, o jogador afirma não saber das negociações envolvendo o time chinês, mas revela ter dois clubes do Brasil e dois do exterior interessados no seu futebol, e que podem ser seu destino.
- A Ponte não quis pagar os salários, e nem o empréstimo. Eles não aceitaram, mas não sei se pode mudar, se eles estão negociando e eu não sei de nada. Mas por enquanto nada mudou. Tem dois clubes de fora e dois clubes do Brasil interessados. Estou esperando a resposta dos chineses. Não sei se vou ficar no Brasil ou ir para a Asia - disse o meia.
Perguntado sobre quais seriam os clubes brasileiros interessados no seu futebol, Cajá preferiu não falar, para não interferir no negócio, mas revelou o estado de um deles.
- E um de São Paulo e outro de fora do estado - revelou.
O Sport e a Portuguesa já haviam demonstrado interesse pelo atleta. Além disso, o presidente do Guarani, Marcelo Mingone, em entrevista ao jornal "Correio Popular", de Campinas, no último sábado, que estaria atrás de um investidor para contar com futebol de Renato Cajá.
Sobre a possibilidade levantada pelo presidente bugrino, Renato revelou ter havido conversas apenas por telefone, mas garantiu que, por carinho à Macaca, não jogaria no Bugre.
- Teve uma conversa por telefone apenas (com o Guarani), mas meu empresário não aceitou a proposta. Mas mesmo assim não ia ter nada fechado. Tive uma passagem vitoriosa pela Ponte. Todos os objetivos que traçamos foram conquistados. Foi uma passagem importante. Tenho carinho pela Ponte, e não quero apagar isso. Não quero magoar ninguém com a minha saída. Quero deixar as portas abertas - concluiu.
A Ponte Preta se prepara durante a semana para a estreia do Brasileirão após cinco anos. A Macaca joga no próximo domingo, às 16h, diante do Atlético-MG, no Moisés Lucarelli.
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