Processo do ex-jogador Deco é adiado pelo STJD para o dia 26 de setembro
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O novo julgamento do já aposentado Deco, ex-Fluminense, não teve uma definição. O presidente do STJD, Flávio Zveiter, optou por adiar o julgamento por conta do pedido do auditor Paulo César Salomão Filho, que pediu para ter mais tempo para analisar o caso. O ex-jogador não esteve presente, já que está de férias com a família no exterior e é aguardado no Rio na próxima semana.
Estiveram presentes ao julgamento os advogados de defesa contratados particularmente pelo ex-jogador, Carlos Bechara e Marcos Motta. Além deles, a química Luciana Jansen e o presidente da Comissão de Controle de Dopagem da CBF, Fernando Solera, foram questionados pelos auditores, pelo procurador-geral Paulo Shimitt e pelo presidente do STJD, Flávio Zveiter.
Os auditores e o presidente do STJD ainda debateram sobre a possibilidade de o jogador realizar um novo exame. Mas essa decisão caberá a ele. Flávio Zveiter frisou que, apesar de aposentado, Deco tem contrato em vigor e está inscrito no BID, podendo voltar a atuar normalmente pelo Fluminense.
Deco se aposentou do futebol na semana passada por conta das seguidas lesões musculares. Ele foi pego pelo uso das substâncias hidroclorotiazida (diurético que combate a hipertensão arterial) e carboxi-tamoxifeno (metabólico do tamoxifeno), presentes em vitaminas de farmácia de manipulação. No primeiro julgamento, o jogador foi punido por 30 dias e recorreu. Mas agora a punição pode ser maior.
O meia Carlos Alberto, ex-Vasco, foi flagrado no exame antidoping em substâncias similares as de Deco e acabou absolvido em primeira instância pelo TJD-RJ, mas recebeu uma punição de um ano do STJD na última sexta-feira.
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