Peter Siemsen critica Procuradoria: ‘Fomos tratados que nem cachorros’
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O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, abriu o jogo sobre a situação das penhoras do Fluminense, que foi uma decisão da Procuradoria Geral da União, neste sábado, em entrevista à Rádio Globo. O dirigente tricolor reclamou do tratamento recebido por ele e pelos advogados do clube durante a visita que fizeram a Brasília para tentar resolver esta situação.
- A gente pagou só de ação judicial nos últimos dois anos e meio, R$65 milhões. O Flu tinha fora da Timemania R$ 31 milhões em aberto, que não pagou depois do acordo da Timemania. Eu fui, conversei com os nossos advogados, dizendo que o Flu quer pagar tudo. O governo, quando cobra o tributo, ele é sócio do negócio. Então, eu fu a procuradoria, dizendo que quero pagar. Eu fui entregar todos os meus contratos que geram receitas para o clube para saberem qual é a capacidade. Infelizmente, foi no período que se anunciou a premiação do Fluminense e a Procuradoria achou que não tinha mais que fazer um acordo, fazendo uma luta agressiva com o Flu. Fomos tratados mal, como se não quiséssemos pagar. Fomos tratados que nem cachorros. Foi uma sacanagem, porque tive a coragem de ir lá… – disse o mandatário com a voz carregada de emoção.
Além disso, Peter falou sobre o momento atual do Fluminense dentro de campo. O mandatário disse que a situação é preocupante, mas não lamentou muito, lembrando que o clube passa por um momento de transição. Para Siemsen, o elenco atual tem condições de conseguir uma vaga na Libertadores.
- Preocupado a gente sempre está. O Fluminense exige que a gente sempre esteja preocupado. É um momento difícil, que nós estamos até passando por uma certa transição (referindo-se à integração de mais jovens no elenco profissional) e eu acho que isso é saudável, é bom, mas é o que se pode fazer no momento. Tem bastante tempo do Flu ainda se recuperar e brigar por vaga na Libertadores.
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