Para psicólogo, Seleção Brasileira precisa de ‘liderança de pulso forte’
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A formação de uma equipe esportiva vencedora passa obrigatoriamente pela boa condução de um grande líder. Partindo desta premissa, o especialista em psicologia do esporte da Unesp, em Rio Claro, Afonso Machado analisou a influência do técnico Felipe Scolari na construção da personalidade da Seleção Brasileira que se prepara para a Copa do Mundo de 2014 e, atualmente, disputa a Copa das Confederações.
- Eu entendo, pelo que a gente tem vivenciado, que nossa Seleção está nas mãos de um grande líder. O que nós precisamos perceber é se essa liderança ainda está atuante e pulsante ou se ela já vem com algum desgaste com o passar do tempo e com o passar das seleções. Porque uma coisa é eu trabalhar com uma seleção de atletas jovens, que me parece ser este o caso agora, e outra coisa é trabalhar com uma equipe que já tenha um certa bagagem tanto técnica e tática quanto psicológica - afirmou.
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De acordo com a visão do especialista, o desafio atual do Felipão se torna maior do que o encarado no Mundial vencido em 2002, na Alemanha, não somente pela faixa etária reduzida da nova equipe canarinha. Para Afonso Machado, o perfil dos jogadores da seleção, assim, com a confirmação de Neymar como novo 'presidente' do grupo é motivo para uma preocupação extra.
- Uma coisa é trabalhar com uma equipe em que eu tenha dentro dela um Ronaldo, Fenômeno e um Kaká. Outra coisa é eu trabalhar numa equipe que eu tenho um Neymar, que não sabe se ele é atleta, modelo manequim ou garoto propaganda. Isso é muito sério. Para lidar com isso é preciso liderança e braços fortes. Fica meio estranho a gente perceber que a gente tem lideranças que atuam de uma maneira fulgaz, apenas para determinada situaçã específica - disse.
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