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Orientação da CBF incomoda Michel Bastos: ‘Medo de cumprimentar o juiz’

Dia 01/03/2016
03:41

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Os jogadores do São Paulo não devem tirar da cabeça tão cedo os 4 a 0 impostos pelo Palmeiras no último domingo. Passado um dia da goleada sofrida na nona rodada do Campeonato Brasileiro, o meia Michel Bastos ainda lamenta o massacre para o rival e defende o técnico Juan Carlos Osorio da expulsão no intervalo do confronto no Allianz Parque.

- O mais frustrante é que, no Campeonato Paulista, contra a mesma equipe, fizemos uma partida horrível (3 a 0). Ontem (domingo), a gente tinha proposta de jogar para ganhar a partida. Tentamos, começamos bem, até pelas estatísticas, tivemos 67% de posse de bola. Mas muitas vezes isso não faz ganhar o jogo. Pecamos também nas finalizações, então temos que trabalhar - argumentou o camisa 7, antes de continuar:

- Não pode mais dialogar com os árbitros. Isso para mim é complicado. Até para falar disso ficou meio assim, com medo de falar alguma coisa errada aqui. O Osorio passou para a gente o que ele foi perguntar, o que tentou falar com o juiz (Anderson Daronco). Em nenhum momento ele agrediu ou insultou, só fez perguntas. Pelo menos pelo que fiquei sabendo. Não poder nem pergnutar é complicado. Tenho medo até de cumprimentar o juiz, vai que entendem mal...

A expulsão de Osorio aconteceu no intervalo do Choque-Rei de domingo e, segundo a súmula divulgada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), foi motivada por uma reclamação ostensiva do colombiano, que teria abordado Daronco com o dedo em riste. Segundo as recomendações implantadas para esta edição do Brasileirão, qualquer tipo de abordagem desse tipo é passível de expulsão no intervalo e no fim dos jogos, enquanto os atletas podem ser amarelados em caso de reclamações durante as partidas - como aconteceu com o lateral-direito Bruno diante do Palmeiras.

- Sinceramente, muitas vezes me seguro para falar com eles, porque hoje em dia não tem mais diálogo. Sou contra isso. Lógico que também sou contra insultar, agredir um árbitro, mas agora isso está muito além. Não pode cobrar o árbitro, mas eles podem errar, como muitas vezes erram. O professor chegou agora, talvez tenha sido um exemplo para ele e agora não faça mais. Ele estava no direito de saber a razão do cartão amarelo para o Bruno - defendeu.

Neste Brasileirão, o São Paulo já teve cinco jogadores amarelados por reclamação durante as partidas: Luis Fabiano, Thiago Mendes, Rogério Ceni, Alexandre Pato e Bruno, além da expulsão de Juan Carlos Osorio e até o goleiro reserva Renan Ribeiro, punido durante clássico contra o Santos mesmo estando no banco.

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