Organizada do Palmeiras faz protesto em frente à casa de Nobre
protesto em frente à casa de Nobre

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Nesta segunda-feira, membros da Mancha Alviverde, principal organizada do Palmeiras, foram até a casa do presidente Paulo Nobre na Granja Viana, localizada em Cotia, na região metropolitana de São Paulo, para protestar contra o mau momento vivido pelo clube. Os cerca de 100 torcedores presentes entoaram cânticos contra o mandatário e contra o diretor-executivo José Carlos Brunoro. Nobre, no entanto, não estava em casa: ele costuma chegar tarde em sua residência. O dirigente mora em um condomínio fechado. A aglomeração aconteceu na portaria.
- Ô Paulo Nobre, incompetente, pegou o Palmeiras para brincar de presidente – dizia uma das músicas entoadas.
- Paulo Nobre, seu v..., pega o Brunoro e vai pra casa do c... – xingava outra.
- Olelê, olalá, se cair para a Série B, se prepara para apanhar – ameaçou a organizada.
- Ô Paulo Nobre, seu animal, ou luta pelo bem ou luta pelo mal – cantaram os torcedores.
Uniformizada levou faixas ao local (Foto: Ari Ferreira/LANCE!Press)
Além das músicas, faixas com os dizeres "Auditoria nas contas já", "Fora Brunoro e Fora Omar", "Nobre agiota", "COF omisso" e "Valdisney até quando" também foram levadas para o local, pedindo também a saída de Omar Feitosa, gerente de futebol, e ironizando o retorno de Valdivia, que teve sua negociação com um clube árabe frustrada enquanto passava férias da Disney.
A manifestação, combinada após concentração na sede da torcida, que fica perto do clube, foi pacífica. Os torcedores se locomoveram ao local de ônibus, carros e motos após a reunião. O local foi vigiado por policiais durante todo o protesto. Porém, líderes do movimento deixaram mensagem em tom de ameaça: "Acabou a paz. Se nós vamos passar vergonha, eles também vão".
Um novo protesto está agendado para a manhã de sábado, no CT do clube, na véspera do clássico contra o São Paulo, válido pelo Campeonato Brasileiro. O clube não vence há oito rodadas no torneio e está apenas um ponto acima da zona de rebaixamento.
Faixa de protesto produzida pela organizada (Foto: Ari Ferreira/LANCE!Press)
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